Polícia Civil incinera 85,4 quilos de substâncias entorpecentes em Teófilo Otoni

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A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico de Teófilo Otoni (DECN), incinerou na manhã de quarta-feira (28/07/2021), 85,4 quilos de entorpecentes, entre maconha, cocaína, ecstasy, crack e outras, em cumprimento à determinação legal contida no Artigo 50 da Lei 11.343/2006, de Repressão ao Tráfico de Drogas, que prevê a incineração das drogas que são apreendidas em diversas circunstâncias, pelas polícias Civil, Militar e PRF e também as que são apreendidas dentro de presídios.

O delegado Augusto Drumond esteve à frente dos trabalhos, e disse que foi comunicado previamente a todos os órgãos oficiais, que a PCMG – 1ª Delegacia Regional de Teófilo Otoni iria fazer, nesta data, a incineração das substâncias entorpecentes apreendidas ao longo dos últimos meses. Ressalta que foi incinerada, nos fornos de uma cerâmica, na Vila Santa Clara, após ser destruída por um trator, por se tratar se entorpecentes, pois não pode ser incinerado em qualquer lugar. O estabelecimento é apropriado, facilita uma destruição mais rápida, sem possibilidade de sobrar qualquer resquício no local.

Dr. Augusto explica que depois que as drogas são apreendidas, são feitos autos periciais preliminares, e separado uma pequena amostra, porque, se alguém contestar no futuro o laudo que foi feito, pode ser feita uma nova perícia em cima da amostra. O restante da droga é todo encaminhado para destruição, até mesmo porque fica inviável armazená-la em algum local, como em sede da delegacia. Essa foi a terceira incineração em 2021. Em 07/06, foram 170 quilos, e, em 12/03, foram 58 quilos.

Segundo a Polícia Civil, a incineração é o ponto final dos trabalhos no que diz respeito a investigações, encerramento de inquérito policial. Para acompanhar os trabalhos, são convidados a OAB, Ministério Público, Poder Judiciário, vigilância sanitária, imprensa, além de delegados e outros servidores da Polícia Civil. Isso serve também para mostrar à sociedade, com lisura e transparência, o que é feito com as substâncias entorpecentes apreendidas. O local da incineração é vistoriado antes e após o procedimento. Após os trabalhos, é lavrado um termo e assinado por testemunhas que ali estavam. (Fotos: PCMG/ Teófilo Otoni).

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