A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) integrou, na manhã de quinta-feira (5/8), a força-tarefa de segurança pública, coordenada pela Polícia Federal (PF) e composta também pela Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) e a Polícia Penal Federal e Estadual. Por meio da operação Panóptico, foram cumpridos 22 mandados de prisão preventiva, 54 mandados de busca e apreensão (com arrecadação de R$50 mil) e cinco medidas cautelares de afastamento de função pública. Uma pessoa ainda é procurada pelos policiais.
Conforme informou a Polícia Federal, a ação é resultado de investigações referentes aos crimes de tráfico de drogas, concussão e corrupção passiva. Há indícios da participação no esquema criminoso de policiais penais, advogados, detentos dos estabelecimentos penitenciários, servidores públicos, além do assessor parlamentar de um deputado estadual.
Ainda segundo a PF, os servidores públicos alvos da operação ocupam altos cargos de direção dentro do sistema prisional de Minas Gerais e os envolvidos cometiam os crimes de forma associada.
De acordo com o delegado Rodrigo Colen, que coordena as atividades da PCMG junto à Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco-MG), a operação “é um trabalho conjunto das forças de segurança, pelo qual a PCMG prima pela realização da investigação criminal de forma eficiente e eficaz, impactando na redução da criminalidade, integrando a gestão coletiva da segurança pública e justiça criminal”.
As medidas cautelares foram cumpridas nas cidades mineiras de Belo Horizonte, Contagem, Vespasiano, Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Ouro Preto, Patrocínio, Formiga, Francisco Sá, Muriaé e São Joaquim de Bicas, e também em Mossoró (RN) e Viana (ES). A ação policial contou com o empenho de 214 policiais das instituições integrantes da força-tarefa. A investigação segue em sigilo. (Ascom / PCMG)