Polícia Civil faz manifestação em Minas Gerais contra a Reforma da Previdência

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Manifestação em frente a 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil de Teófilo Otoni / 15º Departamento

A Polícia Civil de Minas Gerais fez manifestação na manhã desta terça-feira (14/07), em todo estado, contra a reforma da previdência estadual. Segundo os manifestantes, eles queriam chamar a atenção sobre a proposta de retirar direitos dos servidores públicos de Minas Gerais, através da PEC 55/2020. Uma das perdas seria o fim da gratificação chamada de “quinquênio”.

Policiais Civis de Teófilo Otoni, Viçosa, Muriaé, Nanuque, Araxá e outras cidades mineiras

Em Teófilo Otoni, às 8h da manhã, os policiais civis e outros servidores da instituição fizeram manifestação em frente a 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil, exibindo faixa com os dizeres: “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”. Em seguida saíram em caminhada, passando pela BR-116, onde fecharam o trânsito por alguns minutos próximo à delegacia, em prol da manutenção dos seus direitos, todos usando camisa oficial da Polícia Civil e usando máscara de proteção, obedecendo todas as medidas de segurança devido a pandemia do novo coronavírus.

Os servidores também protestam contra o Projeto de Lei Complementar (PLC) 46, que, retiraria praticamente todos os direitos a gratificações e adicionais que os servidores da Polícia Civil recebem hoje, além de prever que, em caso de déficit no sistema de previdência, os servidores deverão complementar a diferença deficitária. Outra crítica dos manifestantes foi sobre o fato de que, atualmente, já não está se respeitando a paridade e integralidade das pensões dos entes e dependentes de policiais civis, embora isso seja ilegal. O PLC 46 oficializa essa disparidade, concedendo ao Estado o direito de continuar agindo assim.

Os servidores ressaltam que os servidores públicos não têm a quantidade de direitos que tem o trabalhador comum, não tem FGTS, contribuem com 11% para aposentadoria, enquanto o trabalhador comum contribui com 8%, e deixa de pagar isso após aposentar, o servidor continua pagando 11% mesmo após aposentar-se. Eles entendem que já são penalizados demais e não aceitam mais ônus que o governo pretende infligir à classe de servidores públicos. (Fotos: Divulgação).

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