A diferença do etilômetro convencional para o passivo é que o agente de trânsito não precisa aproximar-se do condutor
A Polícia Militar Rodoviária iniciou nesta semana a utilização do aparelho “Etilômetro Passivo” (bafômetro) em Teófilo Otoni e outras cidades da região, com objetivo de aumentar a fiscalização de motoristas embriagados e assim potencializar a segurança viária. Esse tipo de equipamento propicia vários benefícios para o Estado e para a sociedade, tendo em vista que ele reduz a quantidade de gastos com bicos do etilômetro convencional e desgaste deste aparelho, proporciona celeridade nas abordagens, além de evitar contato mais próximo do agente de trânsito com o condutor do veículo, fator importante nesse momento da pandemia do Coronavírus.
O etilômetro passivo funciona como uma forma de triagem dos possíveis motoristas embriagados, situação que dá celeridade à operação policial, descartando facilmente aqueles que não consumiram bebida alcoólica. Após iniciar o seu funcionamento o policial não precisa aproximar-se do motorista, bastando simplesmente direcionar o equipamento a distância que seja possível captar o ar expelido pela boca e o aparelho demonstra através de uma luz ou apito se há ou não a indicação de álcool.
Vale salientar que o etilômetro passivo não produz a prova da infração ou embriaguez ao volante. A sua função é apontar a suspeita do uso da bebida e direcionar o agente para ofertar ao abordado a possibilidade de realizar o teste do etilômetro convencional, onde se produz a prova técnica.
Caso o militar apresente ao condutor o aparelho para soprar e constatar ou não a embriaguez e ele recuse, serão adotadas as seguintes providências: – Havendo 02 sinais notórios de embriaguez (hálito etílico, andar cambaleante, fala desconexa, olhos avermelhados, falta de coordenação motora, dentre outros), ele será preso pelo crime, autuado na infração gravíssima multiplicada por 10 (quase R$ 3.000,00) e terá a sua CNH recolhida, com a possibilidade de suspensão do direito de dirigir por 12 meses. -Não apresentando os 02 sinais notórios sofrerá as mesmas sanções, com exceção da prisão em flagrante. Nas situações em que o motorista decida pelo teste as providências seguirão de acordo com o resultado obtido.
“Gostaríamos de frisar que não temos a pretensão de prender, autuar e recolher CNH das pessoas. Nosso objetivo é proporcionar segurança pública nas rodovias, afastando os condutores embriagados que causam acidentes graves, alguns deles com mortes. Estamos passando por um momento crítico de pandemia e às vítimas de trânsito podem ser um complicador para os hospitais”.
O aparelho chega em um momento importante para nos ajudar nas operações preventivas. Renovamos o nosso convite à sociedade para trabalharmos juntos. A Polícia Militar Rodoviária com as ações e operações, e os usuários das rodovias com a responsabilidade e prudência no trânsito. Juntos venceremos essa batalha. “Polícia Militar Rodoviária: Os anjos da guarda dos caminhos de Minas”.
Tenente Reinaldo Martins / Comandante do 1º Pelotão / 15ª Cia PM Rodoviária