A Polícia Penal distribuiu brinquedos para as crianças, além de hortaliças e verduras para mais de 50 famílias, em parceria com outros órgãos de segurança pública e a Igreja Missionária
Policiais penais e servidores das unidades prisionais de Teófilo Otoni realizaram uma ação solidária, no sábado (12/11), juntamente com outras forças de segurança pública da cidade, e parceria com a Igreja Missionária, através do vereador sargento Harlei. Foi um sábado de muito trabalho em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, quando a Polícia Penal, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar se uniram em prol de uma causa social.
Mais de 50 famílias de um bairro carente de Teófilo Otoni ganharam hortaliças e verduras fresquinhas produzidas na Penitenciária local. Foram mais de 400 quilos de alimentos para as mesas de famílias que muitas vezes não podem comprar. E, cerca de 300 brinquedos, produzidos pelos indivíduos privados de liberdade (IPLs) nas oficinas do projeto “Fábrica da Alegria”, instalada em algumas unidades prisionais do Estado, distribuídos para as crianças da comunidade.
As crianças ganharam doces, diversas guloseimas, e se divertiram com a presença do PM Legal, mascote da Polícia Militar de Minas Gerais. Para os organizadores, a ação reforça o papel do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG) fora dos muros, atuando em favor dos cidadãos com ações sociais.
“É verdadeiramente uma quebra de paradigmas, onde a Polícia Penal está além dos muros. A gente busca hoje a ressocialização como princípio único da Polícia Penal. A nossa ideia é essa, trazer a PP pra sociedade”, disse a diretora da Penitenciária de Teófilo Otoni, Thais Rodrigues Monteiro. Ela frisa ainda que, a sociedade precisa conhecer a Polícia Penal como força de segurança, mas também como força que agrega a sociedade de modo geral.
O diretor do Presídio de Teófilo Otoni, Wederson Coelho Costa Dias, ressaltou que, o projeto, além de atender às crianças com entrega de brinquedos, sacolinhas surpresas, lanches, foram entregues também agasalhos e roupas. Wederson destaca que, a comunidade recebeu isso, e muitos ali são parentes dos IPLs. “E isso chega dentro da carceragem. E faz com que a Polícia Penal se aproxime da sociedade de uma forma geral”, disse Wederson.
