Polícia Civil localiza corpo de criança enterrada em cova rasa em Ouro verde de Minas

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O pai do bebê foi preso e a mãe, menor de idade, foi detida, no Espírito Santo

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Teófilo Otoni, em parceria com a Polícia Civil do Espírito Santo, prendeu o nacional W.R.S., 18 anos, que havia foragido para o estado capixaba há alguns dias, levando a menor R.G.F., 16 anos, que até então mantinha em cárcere privado em Ouro Verde de Minas. A Polícia Civil ainda localizou o corpo de uma criança recém-nascida, enrolado em uma manta de cor vermelha, que estava enterrada em cova rasa na zona rural de Ouro Verde.

Na tarde de quarta-feira (7/6), a Polícia Civil de Nova Venécia/ES fez contato com a delegacia de Teófilo Otoni, informando sobre a prisão do foragido de 18 anos e a detenção da menor, ocasião em que a Polícia Civil de Teófilo Otoni entrevistou os dois por vídeo chamada, coletando maiores informações sobre a localização do corpo da criança de um mês, que era filho do casal.

A partir daí, enquanto uma equipe de Teófilo Otoni providenciava o recambiamento do preso e o encaminhamento da menor até esta Delegacia Regional, uma outra equipe juntamente com a perícia e o IML, foram até a zona rural de Ouro Verde de Minas, na comunidade denominada Água Preta, onde localizaram e exumaram o corpo da criança, que havia nascido no último dia 24/4/2023. Segundo a PCMG, a suspeita inicial é que a criança teria falecido em decorrência da falta de cuidados e maus tratos que lhe foram infligidos, especialmente pelo maior W.R.S., que impedia a mãe e a criança de ter acesso aos cuidados e serviços básicos de saúde pré-natal e pós-parto.

Segundo o delegado César Cândido, uma equipe do Conselho Tutelar chegou a ir à casa para retirar a mãe e colocá-la num abrigo, mas o homem fugiu com ela e o bebê, e eles ficaram escondidos dentro do mato. “Isso foi no dia 11 de maio, desde então eles ficaram em torno de 15 dias se escondendo numa mata fechada”. No final de maio, o casal sumiu da região e, segundo o delegado, a notícia é que eles não haviam levado a criança. “Eles passaram a informação para alguns parentes que haviam deixado a criança com alguém, mas desde o início, a suspeita é que essa criança havia falecido”, disse o delegado. O corpo do bebê estava bem próximo da residência onde o casal vivia antes de fugir da polícia e do Conselho Tutelar.

Os trabalhos em Teófilo Otoni foram realizados pelos investigadores Victor, Samuel, Renata e André Barreiras; pelo escrivão Danilo e escrivã Ad-hoc Ester, e pelo perito criminal Tiago, coordenados pelo delegado César Cândido. Na cidade capixaba atuaram o investigador Moreira e o delegado Wilian. (Informações/Fotos: PCMG).

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