O militar é investigado na operação Abigeato que apura furto de gados em Malacacheta
A Polícia Civil deflagrou a segunda fase da operação Abigeato, às 6h da manhã, desta quarta-feira (12/7), em Malacacheta, para dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela juíza da comarca de malacacheta, na casa de um policial militar, de 37 anos. O nome da operação é expressão etimologicamente derivada do latim, e corresponde à prática de furto de gados. O mandado judicial foi cumprido na presença de testemunhas e de uma equipe da Polícia Militar.
Segundo a polícia, durante as buscas, o alvo apontou como sendo seu um telefone celular de cor azul, mas no momento que iria entregar o celular teria feito manejos no aparelho, possivelmente na tentativa de resetá-lo, e apontou um Iphone cor branca como sendo da sua esposa. Questionada, a esposa disse que seu aparelho seria o de cor azul. Foi sugerido que o tenente da cidade ligasse para o contato que ele tinha do alvo, e o aparelho que tocou foi o Iphone.
Abigeato – Em março deste ano, a Polícia Civil de Malacacheta instaurou inquérito policial para apurar o furto qualificado de 22 cabeças de gado da raça girolando. Diante do conjunto fático-probatório inicialmente produzido, o juízo competente determinou a expedição de mandado de busca e apreensão nos imóveis dos investigados, circunstância que viabilizou a primeira fase da operação, quando foram apreendidos 1 telefone celular em poder de um indivíduo investigado por furto, e 3 gados produtos de furto na propriedade rural do policial militar.
Nesta quarta-feira (12), a Polícia Civil de Malacacheta, com atuação de 8 investigadores da delegacia de Teófilo Otoni, e com o apoio da Polícia Militar, realizou a segunda fase da operação, sendo cumprido mandado de busca e apreensão na residência do investigado, policial militar em Franciscópolis. Foram apreendidos na residência dele aparelhos de celular e um notebook, itens que serão submetidos à perícia técnica, objetivando o encontro de eventuais provas dos crimes em apuração, sem prejuízo de outras infrações penais que possam, porventura, virem à tona. (Informações: PCMG/ Teófilo Otoni).
