Caminhão cai em ribanceira de quase 30 metros; militares ficaram no local para evitar saque da carga de grãos

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A Polícia Militar Rodoviária registrou um acidente, no sábado (2/12), na MGC 418, km 135, em Teófilo Otoni. Um caminhão carregado com fardos de açúcar, feijão e trigo, caiu em uma ribanceira, e os militares tiveram que permanecer no local para evitar que a carga fosse saqueada. Os militares depararam com parte da carga já espalhada no leito da rodovia, grande parte ficou danificada e fardos rasgados, e já haviam muitos populares sentados sobre a carga, e transitando pelo acostamento.

Para evitar o saque, uma equipe do Tático Móvel do 19º BPM também estava no local. Segundo os militares o motorista do caminhão teria sido socorrido e encaminhado a um hospital de Teófilo Otoni, pois estava com escoriações e um corte na cabeça. Constataram que o caminhão havia descido por aproximadamente 30 metros na ribanceira. No hospital o motorista disse que deslocava de Belo Horizonte com destino a Teixeira de Freitas, que trafegava em velocidade compatível com a via, mas na curva perdeu o controle, saiu da pista, capotou e parou no fundo da ribanceira.

“As causas serão esclarecidas no inquérito policial ou no processo, mas relembramos aos caminhoneiros que as rodovias da região são estreitas e muito sinuosas, o que aumenta a possibilidade de saídas de pista. Outro detalhe é que o caminhoneiro tem apenas 21 anos de idade. Para os motoristas jovens os cuidados devem ser redobrados até adquirirem mais experiência”, disse o tenente Reinaldo, ressaltando ainda que, “o detalhe que mais chamou a atenção nessa ocorrência foi o fato de muitos populares estarem no local, demandando a presença de uma viatura do Tático Móvel para desmotivar as pessoas saquearem a carga”.

Ele alerta que após os veículos tombarem a carga continua tendo dono, então aquele que pegar sem autorização da empresa estará furtando e cometendo crime, pode ser preso e responder a processo criminal. Outro ponto que ele destaca, é sobre o tipo de produto furtado. Muitas vezes o material estraga após o acidente, ou pode ser substâncias para descarte. “A pessoa que furta e consome, ou em algumas situações vende para os familiares e amigos, sem ter consciência pode estar levando doenças graves para a população. Essa prática de saque de carga deve ser extirpada do nosso meio”. (Informações/Fotos: tenente Reinaldo Martins, comandante do 1º Pelotão/ 15ª Cia PM Rv).

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