Polícia Militar Rodoviária afirma que vai adotar ações preventivas e repressivas contra praticantes do “Rolezinho”

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“Pedimos que repensem o comportamento ilegal e aproveitem o final de ano em paz, sem perturbar ou colocar em risco a coletividade”, alerta o tenente Reinaldo Martins, aos praticantes do “Rolezinho”

O comandante do 1º Pelotão da 15ª Cia da Polícia Militar Rodoviária, tenente Reinaldo Martins disse que, no Natal lamentavelmente foram divulgadas informações de que em determinadas partes do estado, vários motociclistas realizaram uma atividade denominada “Rolezinho”, inclusive se envolvendo em acidentes de trânsito que feriram os ocupantes das motocicletas e alguns causaram danos materiais a terceiros.

O tenente afirmou que a Polícia Militar adotou uma série de medidas, com prisões de condutores, apreensões e remoções de veículos, além das diversas autuações de trânsito, visando manter a ordem pública e a segurança da população. “E, no feriado de Réveillon as ações preventivas e repressivas serão potencializadas para prevenir e reprimir os possíveis criminosos ou infratores. Na virada do ano famílias aproveitam as festividades e devem aumentar o movimento nas ruas e rodovias, situação nos exige mais responsabilidade nas operações”, disse o comandante.

Ele destaca que esses encontros de motociclistas para deslocamentos em grupos e realizar manobras perigosas, barulhentas e ilegais nos locais públicos, além das diversas infrações podem configurar crime. “Essa conduta proibida tende a causar graves sinistros que podem ferir ou matar pessoas, gerar dano ao patrimônio público e privado, bem como perturbar a ordem pública”, ressaltou o tenente, pontuando ainda que, “hospitais, creches e asilos podem ser diretamente impactados pelo barulho, assim como as famílias no dia a dia que cuidam de doentes, idosos e crianças”.

Salienta que essa prática quando consiste em empinar a motocicleta ou demonstrar outras manobras arriscadas, configura o crime de “direção perigosa”, com penalidade de seis meses a três anos de reclusão, e suspensão ou proibição de se obter a CNH. Havendo lesão grave a pena de reclusão é de três as seis anos. Em caso de morte passa para cinco a dez anos. Cabe ainda a infração gravíssima, multiplicada por dez, com a multa no valor de R$ 2.934,70 e apreensão do veículo.

O militar informa que, as medidas são bastante severas, incluindo prisão, processos, perda de pontos e suspensão da CNH, gastos com as multas e advogados, apreensão ou remoção do veículo, dentre outras. Porém o mais grave são as consequências que o “Rolezinho” pode provocar ferindo ou matando pessoas inocentes.

“A Polícia Militar não tem a pretensão de prender, autuar ou remover os veículos, motivo pelo qual estamos alertando os motociclistas antecipadamente. Pedimos que repensem o comportamento ilegal e aproveitem o final de ano em paz, sem perturbar ou colocar em risco a coletividade”. (Tenente Reinaldo Martins, comandante do 1º Pelotão da 15ª Cia PM Rodoviária);

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