Incêndio de grande proporção que atingiu Jampruca e Campanário pode ser sido causado por fogo colocado em lixo

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O tenente Reinaldo Martins informou, na quarta-feira (4/9), que os policiais militares das cidades de Jampruca e Campanário, juntos com os bombeiros de Teófilo Otoni, trabalharam intensamente para conter um incêndio de grande proporção que iniciou na zona rural de Jampruca e expandiu para Campanário. Disse que o fogo começou na segunda-feira (2), mas os policiais foram acionados somente no dia seguinte, quando a situação estava alarmante. “Felizmente não teve vítimas de ferimentos”, disse.

Segundo o tenente, durante a tarde toda e parte da noite, os bombeiros utilizaram técnicas, dentre elas o aceiro, para controlar a expansão do fogo rumo às residências e outros pontos de mata. “Muitos moradores dos assentamentos foram retirados das casas, inclusive teve morador que se recusava a sair, sendo necessário quase que obrigá-lo. Assim que deixou o imóvel, uma grande quantidade de fumaça e fuligem atingiram o interior da casa, o que provavelmente poderia tirar a vida da pessoa”.

“Na quarta-feira (4), os militares retornaram aos locais das queimadas para apoiar os moradores e lamentavelmente tiveram informações de que toda aquela destruição da flora e da fauna, além do risco de acabar com as residências, teria sido causada pela ação de um morador que ao colocar fogo no lixo, não observou quesitos de segurança, as labaredas atingiram a vegetação e transformou um simples lixo queimado na perda gigante da natureza e no temor de várias famílias”, lamentou o tenente. Pelo fato de nenhum morador, mesmo que anonimamente indicar quem seria o suspeito do incêndio, não foi registrada a ocorrência com a provável autoria desse grave incidente.

Alerta – A Polícia Militar e os bombeiros costumam divulgar alertas quanto a forma correta de tratar o lixo, principalmente na zona rural nas localidades sem o serviço de coleta. Caso realmente haja a necessidade da queima do lixo, a ação deve ser feita em local isolado, longe das casas, distante de madeira e outros materiais inflamáveis. Pede que permaneça observando a evolução do que está sendo queimado e no final jogue água nas cinzas, para ter a certeza de que não haverá risco do vento levar restos e causar um incêndio.

Outra dica do tenente, é jamais colocar fogo em algo que esteja próximo da vegetação, uma vez que o vento arrasta as labaredas para uma distância considerável, bastando apenas uma delas para destruir quilômetros de matas, tirar a vida ou ambiente natural dos animais, aproximar das residências e causar pânico, além de atingir a fiação de energia e de internet, deixando cidades sem serviços essenciais. Isso pode prejudicar os hospitais e outros órgãos de emergência.

“Esperamos que esse triste incidente sirva de alerta, para que outras pessoas reflitam antes de utilizar o fogo tanto na zona rural, quanto na área urbana. Em ambos os ambientes o risco é muito grande. Para se ter ideia fomos informados que na região proprietários de gados terão que vendê-los, uma vez que perderam o pasto que sustentava os animais. Realmente causa bastante tristeza essa situação”, lamentou o militar, informando que, um dos prejudicados do incêndio de Itambacuri calculou os prejuízos em torno de R$ 300 mil.

Fale com a Polícia Militar: emergência ligue 190. Disque Denúncia Unificado ligue 181. WhatsApp Itambacuri 3511-1190. Sigilo absoluto. (Informações/Fotos: tenente Reinaldo Martins, comandante do 1º Pelotão/ 155ª Companhia de Itambacuri/ Comandante da Companhia: Capitão John).

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