Dr. Eduardo Gil afirma que as investigações miram também os receptadores
(Foto/Arquivo: Diário Tribuna)
A Delegacia Especializada em Repressão a Furtos e Roubos em Teófilo Otoni recebeu por registros de ocorrências, até mesmo por solicitação de vítimas, especificamente dos bairros Marajoara, Ipiranga e Grão Pará, notícias de diversos furtos de bicicletas de elevado valor. O delegado titular da Delegacia Especializada, Dr. Eduardo Gil informa que, com base nessa reiteração de fatos criminosos, suas equipes iniciaram os levantamentos necessários em relação às autorias dos crimes praticados.
“Já conseguimos identificar os dois principais autores no cenário desses crimes, e já estamos com os procedimentos policiais instaurados, para que possamos retirar do convívio social esses marginais que estão tirando do sossego as pessoas de bem. Porque não é admissível essa inversão de valores, em que o criminoso está solto e as pessoas encarceradas nos seus imóveis, não podendo deles sair porque, a ação reiterada de ladrões que estão subtraindo seus bens dentro dos seus imóveis”, destacou o delegado.
Questionado sobre modelos e marcas de bicicletas que estariam no foco dos infratores, Gil disse que, na verdade, eles partem da oportunidade. Alerta aos moradores para que não deixem esses tipos de veículos à vista dos criminosos. “Porque, se lá eles estão passando em via pública e percebem a existência do bem, eles aproveitam a oportunidade para justamente subtraí-lo. A gente pede que essas pessoas coloquem nas suas residências os veículos mais ocultos, para que não sejam alvos dessas ações criminosas”.
Gil pontua que essas ações não são praticadas por um grupo criminoso voltado para essa situação. São furtos aleatórios praticados às vezes por uma dupla, às vezes por uma pessoa isoladamente. Quanto ao modo como praticam os furtos, segundo o delegado, as imagens demonstram, que o rompimento do obstáculo para a subtração dessas bicicletas, é pela elevação dos portões eletrônicos que existem nas residências ou condomínios.
“Eles conseguem ultrapassar as barreiras dos portões eletrônicos, e a partir desse momento, sem a sinalização de alarmes ou de qualquer outro tipo de alerta, subtraem as bicicletas que existem, principalmente nas garagens”. O delegado afirma que, pela análise inicial, tem aproximadamente 10 furtos de bicicletas voltados para essas mesmas pessoas que atuam criminosamente na área central ou hipercentro de Teófilo Otoni. Dr. Eduardo enfatiza que as investigações não estão voltadas apenas para a questão do autor do furto, mas também pela identificação dos receptadores. (Foto/Arquivo: Diário Tribuna).
