Foram horas de tentativas para a PM conseguir desarmar o homem que aparentemente estava em surto psicótico

A Polícia Militar foi acionada na noite de quarta-feira, 4 de junho, para atendimento de um fato grave nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Teófilo Otoni, onde havia um homem com uma arma de fogo em punho, apontando para sua própria cabeça, passando o entendimento de que poderia cometer um autoextermínio.
O fato causou muita tensão e medo, porque o homem estava sendo atendido dentro da UPA, onde segundo informações, teria avançado e conseguido tomar a arma de um policial penal que também estava dentro da UPA acompanhando um preso em atendimento. Após pegar a arma, ele apontou para sua cabeça, depois foi para a rua em frente à UPA, onde ficou andando e falando coisas desconexas.
A Polícia Militar cercou o perímetro para evitar riscos a transeuntes, para garantir a segurança de todos, durante atendimento dessa ocorrência complexa, que requer muita cautela nas ações policiais. A todo instante os militares pediam que o homem, aparentemente com crise de surto, jogasse a arma no chão, num momento tenso em via pública, mas ele desobedecia.
Os policiais tiveram muito trabalho, tentando convencer o homem a jogar a arma no chão, eles se protegiam ficando detrás de árvore, muros e veículos, numa ação que durou mais de duas horas, até que o homem, que saiu de frente da UPA e começou a andar pela avenida Getúlio Vargas sentido centro, foi atingido por um disparo de arma de impulso elétrico (taser) na perna, arma que precisa ser utilizada numa distância mais curta do alvo. Ele caiu, foi rendido e algemado.
O comandante do 19º Batalhão, coronel Gean, destaca que o horário do fato facilitou o isolamento da área central, porque as lojas estavam todas fechadas, mas foi uma ocorrência bastante complexa, que requer muita atenção e paciência por parte dos militares. A imprensa acompanhou o caso, mantendo distância de segurança, determinada pela PM. Não foi informado nada a respeito do homem que, graças à ação bastante profissional dos militares, teve a vida preservada. (Imagem: Thiago Cardoso).










