Servidores das polícias Civil e Penal e agentes socioeducativos fazem mais uma manifestação em Minas Gerais

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Servidores das polícias Civil e Penal e agentes de segurança socioeducativos, fizeram nova manifestação em todo Estado de Minas Gerais nesta quarta-feira (26/08). Dessa vez o protesto teve maior duração, começou às 8h e terminou às 18h. Um dia inteiro de luta das forças de segurança civis de Minas, pela garantia de seus direitos. Os manifestantes destacam que esta é a data de entrega do relatório da Reforma da Previdência à Comissão Especial, e eles precisam continuar mostrando força e união da classe.

Após concentração na porta da Delegacia de Polícia Civil os manifestantes saíram novamente pelas ruas da cidade, em protesto exibindo faixas se mostrando contrários à Reforma da Previdência Estadual, todos cumprindo as medidas de segurança sanitária, devido a pandemia do novo coronavírus. A faixa de destaque diz que, “Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”. Outras dizem: “Não à PEC 55, Não à PLC 46”, “A Polícia Civil exige respeito”, “Os policiais civis dizem não à Reforma da Previdência”; dentre outras.

Eles fizeram uma parada na Praça Tiradentes demonstrando revolta contra o governo em relação à Reforma da Previdência, em seguida retornaram para a base de concentração, na porta da delegacia, permanecendo o dia inteiro em paralisação.

O investigador de polícia Cláudio Borges, representante sindical da Polícia Civil na região do 15º Departamento de Teófilo Otoni, disse que esse foi considerado um dia de luta, dia da paralisação da Polícia Civil em todas as suas atividades, exceto o setor do IML que está funcionando em caráter de emergência e também no plantão que está recebendo flagrantes, um por vez. Neste dia não iria funcionar o setor do Detran e agendamentos, delegacias de todo o Estado, operações se estavam marcadas foram canceladas, e as unidades prisionais e centros socioeducativos e de internação provisória não iriam receber presos e adolescentes.

Questionado de várias manifestações sendo realizadas, Cláudio Borges ressalta que – “Na verdade, o Romeu Zema protocolou o intitulado ´pacote de maldades´ devido a Reforma da Previdência estar tendo diferenciamento entre a Polícia Militar e os outros servidores da segurança pública. A nossa luta é pra que a nossa reforma seja feita baseado em cima dos modos da Polícia Militar, dos mesmos benefícios, porque o mesmo risco que corre o policial militar na rua, corre o policial civil e corre o agente penitenciário e o socioeducativo. Então não tem porque ter essa diferenciação”.

Borges disse que nesta data, a partir da entrega do relatório da Reforma da Previdência, serão determinadas novas diretrizes, serão analisadas e os servidores vão decidir se aceitam ou não. “Se não tiver de acordo com os nossos pensamentos nós teremos novas manifestações, e se não formos atendidos, talvez até uma greve de forma expressiva”, disse Cláudio.

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