Tenente Coronel Marinho esclarece Fake News envolvendo seu nome nas redes sociais

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“É importante esclarecer isso, porque houve de verdade uma tentativa frustrada de colocar dois comandantes em rota de colisão, e felizmente não aconteceu”, disse Marinho

Teófilo Otoni – O tenente coronel Fábio Marinho dos Santos, que se desincompatibilizou do cargo de comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar, no dia 4 de junho e assumiu publicamente ser pré-candidato a prefeito de Teófilo Otoni, já começou a sentir o doce amargo das jogadas sujas na política. Marinho já teve seu nome envolvido numa Fake News (notícia falsa) nesta semana, após sua participação no programa jornalístico da 98 FM.

Na entrevista, dentre outros assuntos, Marinho comentou que nunca participou de reuniões de comitê de crise em Teófilo Otoni, após isso apareceu nas redes sociais uma foto de uma reunião da prefeitura realizada no Expominas, onde aparece a imagem dele, com uma montagem do ´boneco de madeira Pinóquio´ fazendo menção de que o militar seria um mentiroso, o que logo foi desmentido pela vítima da Fake News.

Depois da entrevista foi publicada também nas redes sociais uma foto do prefeito com o comandante da 15ª RPM, falando que ambos estariam “alinhando o trabalho de parceria entre a Polícia Militar e o Município no enfrentamento à pandemia da Covid-19), supostamente para causar algum desconforto entre dois comandantes. Marinho afirma que pauta suas ações na verdade e a única coisa que interessa é não omitir, não desinformar a população, porque isso gera um embate ainda mais acalorado e em nada contribui para as discussões.

Disse que quer constatar a veracidade de denúncias e combater as Fake News, porque a informação jogada nas redes sociais, se não houver uma ação efetiva de esclarecimento para as pessoas, acaba se tornando verdade. Agradeceu a oportunidade de poder esclarecer essas informações e vai continuar nesse processo de apresentar dados.

Esclarecimento – Com relação à sua imagem mostrada na foto de reunião da prefeitura, Marinho disse: “aquela foto, ela aconteceu numa reunião lá no Expominas, onde foi apresentado pelo gestor local as decisões que seriam tomadas com base no cenário que se avizinhava. Nesse dia estavam várias autoridades. Tinham representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público, da Polícia Civil, da Polícia Rodoviária Federal. Essas autoridades das representações de classe não têm nenhum poder de decisão na gestão do comitê de gerenciamento.

Na verdade aquilo ali não era uma reunião do comitê de gerenciamento. Quem postou essa foto quer mostrar que era uma reunião do comitê, na verdade não era. Era uma reunião de apresentação de informações. Onde é que um representante do Poder Judiciário, um Juiz de Direito vai se deixar fazer parte de um comitê de âmbito municipal? É claro que isso nunca vai acontecer, estaria quebrando a isenção e imparcialidade do Juiz. Tinha representante do MP da mesma forma, representante de órgão federal da mesma forma. Jogar uma informação solta no ar, sem a possibilidade de contradizer acaba gerando essas desinformações. Essa aí, por exemplo, é uma que não foi reunião de comitê de gerenciamento coisa nenhuma”.

Marinho ainda citou outro exemplo. Disse que esteve numa reunião com o Executivo local somente com os três representantes de classe. “Por exemplo, nessa reunião nosso comandante regional não estava. Aconteceram reuniões em que o comandante regional esteve que eu não participei. É importante falar as verdades, somente a verdade, pra que as pessoas pautem as suas relações em informações fidedignas, senão nessas informações fantasiosas, enfim, têm outras finalidades”.

O terceiro exemplo citado por Marinho, foi outra reunião realizada no Expominas, no dia 20 de março/2020, segundo ele, data em que foi apresentado o Decreto que seria publicado logo após essa reunião, quando participaram dois juízes de Direito, que não eram reunião de comitê, era reunião pra apresentar para as autoridades locais as ações do comitê. “Talvez a expressão utilizada pelo nosso chefe do Executivo Municipal é que tenha gerado algum desentendimento, porque não existe esse comitê ampliado. Procura ai algum decreto, procura alguma ata desse comitê, procura a composição desse comitê, procura alguma medida utilizada por esse comitê que tenha influenciado na gestão. Nenhuma. É importante esclarecer isso, porque houve de verdade uma tentativa frustrada de colocar dois comandantes em rota de colisão, e felizmente não aconteceu”.

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