“Quem está no poder agora?”, e ato contínuo passou a atirar com o revólver calibre 38, disse H.A.N, que é principal suspeito de matar a tiros o soldado Lima em Cachoeira de Pajeú
O assassinato tem como possível causa a namorada P. do atirador, que teria um caso amoroso com o soldado Lima
Desvendado o assassinato do soldado Lima 
Crime ocorreu na Rua Mato Grosso, centro, Cachoeira de Pajeú
Na noite desta terça-feira (20/10), as polícias Civil e Militar fizeram diligências para tentar localizar H.A.N, 25 anos, apontado como principal suspeito do crime de homicídio (conforme oitivas que constam do inquérito policial), que vitimou o soldado Jackson Gomes Lima, 31 anos, em Cachoeira de Pejeú, na quarta-feira (14/10). Localizado em frente à sua residência, o H. foi abordado e assumiu a autoria do homicídio, apontando que o revólver calibre 38 utilizado no crime estaria escondido na casa da sua avó, de 90 anos de idade.
Para assegurar a sua integridade física, ele foi levado para delegacia. Ao confessar a autoria do homicídio contra o soldado Lima, ele disse que sua namorada mantinha um relacionamento amoroso com a vítima. Segundo o autor, não sabe os motivos, mas que a vítima sempre lhe ameaçava. Disse que no dia do fato ele bebeu até mais tarde, estava descendo para dormir na casa da avó, quando viu um carro descendo e percebeu que era o da vítima. Ele se escondeu, a vítima passou e foi direto pra casa. Ele entrou na casa da avó, pegou a arma e foi à sua casa.
O autor pulou um pequeno muro lateral, o muro maior que cercava a casa, viu que a porta estava aberta, pegou a pistola calibre 40 que estava na mesa da sala, foi até o banheiro, viu a vítima e apontou as duas armas de fogo para ela. Disse que a vítima olhou para ele e riu, sentiu ironia e disse: “quem está no poder agora?” e atirou com o revólver calibre 38 e também com a pistola calibre 40, fugindo em seguida pelos fundos. No percurso da fuga ele jogou a pistola calibre 40 dentro de um rio.
No dia seguinte, descarregou o revólver calibre 38, jogando as cápsulas fora e escondeu a arma na casa da avó, juntamente com o coldre da pistola 40. Na casa do autor, com autorização de uma moradora os policiais encontraram 04 munições intactas de calibre 38, 14 espoletas para cartucho de arma de fogo, 02 espingardas polveiras, 01 espingarda cartucheira, 01 coronha de espingarda e 01 conjunto ferrolho. Materiais apreendidos foram encaminhados juntamente com o preso, que teve sua integridade física preservada, à delegacia de Polícia Civil em Pedra Azul.
Mais um assassinato foi rapidamente esclarecido, não deixando o assassino, e a causa, ficarem sem elucidação. O assassinato foi resolvido graças ao espírito perspicaz mantido pelas polícias Civil e Militar, e as imagens gravadas de vídeos na rua, que o suspeito confirmou que era ele. Mais matérias a seguir. (Foto/Cidade: férias.tur.br/ Foto/militar: Divulgação).
