Desde o anúncio da pandemia e o avanço de casos de Covid-19 no mundo, percebemos uma invasão de números e gráficos nos noticiários e redes sociais. Várias expressões como “a curva aumentou”, “é preciso achatar a curva”, “a média de mortos ou de curados no período…”, começaram a fazer parte do dia a dia das pessoas. Mas o que isso significa, na prática?
Para que os alunos do 6º ano do Ensino Fundamental II, da Escola Pequeno Príncipe, entendam a importância da Matemática na vida e, principalmente o uso da Estatística (conteúdo que estão estudando) na saúde, especialmente nesse momento de pandemia, a professora Cátia Costa Porto Barbosa decidiu ministrar uma aula diferente e de grande valor para todos.
A professora, cientista da UFMG, Edel Figueiredo Barbosa Stancioli, que também é virologista e o laboratório dela é que está trabalhando na fabricação da vacina da COVID, deu uma contribuição expressiva para que os alunos entendessem mais sobre a doença e a aplicação da matemática na elucidação dos dados coletados sobre a pandemia.
Na elaboração e no entendimento desses números, não estão apenas os profissionais da saúde, gestores públicos, mas, especialmente, os matemáticos que estão correndo contra o tempo com modelos e ferramentas para projetar cenários e contribuir com medidas de contenção e planejamento.
A relação entre a saúde pública e a matemática não é algo novo. Artigo da Revista Fapesp relembra o modelo de Bernoulli, matemático e físico holandês a quem se atribui a primeira modelagem matemática da propagação de doenças infecciosas. Em 1766, ele mostrou a eficácia da técnica de inoculação preventiva contra a varíola, que matava 400 mil pessoas por ano na Europa e deixava um terço dos sobreviventes cegos.
(Assessoria de comunicação / Escola Pequeno Príncipe, EPP)