Polícia Civil conclui inquérito que apurou a morte da comerciante Maria Nunes do mercado municipal

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“Homem matou comerciante pra fazer jogos de aposta com o dinheiro da vítima”, informou a delegada Hérika Sena

A vítima foi enterrada no quintal da casa do autor, no Bairro
Funcionários, em Teófilo Otoni

Teófilo Otoni – A Polícia Civil de Minas Gerais, através da Delegacia de Homicídios de Teófilo Otoni, concluiu o inquérito policial que investigou a morte de Maria Nunes Guimarães, de 47 anos, pessoa muito conhecida na cidade pelo seu comércio no Mercado Municipal de Teófilo Otoni. Ressalta-se que, no dia 06 de março de 2021, a PC cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar contra um casal investigado na morte da comerciante, mas ao concluir as investigações constatou-se que somente o homem participou do crime.

Conclusão da Polícia Civil - “Nós concluímos a investigação com êxito, fomos convencidos pelo teor de toda investigação que o investigado que era o funcionário dela, efetivamente foi o responsável por essa morte com o objetivo exclusivo de utilizar de dinheiro da vítima para questões de apostas”, disse a delegada que coordenou as investigações, dra. Hérika Ribeiro Sena.

Segundo a delegada, foi verificado que se trata de um indivíduo que tem o costume, até mesmo um vício em jogo, por todas as evidências dos autos. “Isso ficou bem demonstrado que ele queria o dinheiro da vítima naquele momento. Ele já tinha premeditado toda a situação porque sabia que Maria Guimarães teria uma quantia em dinheiro. Ele faria jogos de aposta com esse dinheiro, como de fato fez e nós conseguimos demonstrar isso nos autos”, afirmou a delegada.

De acordo com a dra. Hérika, o autor alega que teria outra pessoa envolvida no crime, que ele teria sido coagido a enterrar a vítima, mas essa outra pessoa quem teria matado, mas essas hipóteses foram excluídas. “Não existe essa possibilidade, a não ser que essa pessoa tenha ido com ele, o que nós não conseguimos verificar, e pelo que tudo indica nos autos ele realmente agiu sozinho. Existem várias evidências nos autos que ele já havia premeditado. A vítima tinha acabado de chegar de viagem, ele estava responsável juntamente com a sobrinha da vítima pelo estabelecimento, ele sabia que tinha uma quantia em dinheiro, ele atraiu a vítima para o local. A PC acredita que o local para ser enterrado já estava pronto e todas as evidências apontam que houve um latrocínio.

Maria Nunes Guimarães, de 47 anos, morreu em decorrência
de traumatismo craniano encefálico

A dra. Hérika informou que o autor usou um martelo para matar a vítima, e subtraiu dela a quantia aproximada de R$ 7 mil, e não descarta a possibilidade dele ter alugado o imóvel até mesmo para praticar o crime, porque ele ficou pouco tempo lá. Segundo a delegada, caso seja denunciado pelo Ministério Público, o autor vai responder pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte), cuja pena máxima é de 30 anos, e pela ocultação de cadáver, uma vez que ele enterrou a vítima no quintal da própria casa, no Bairro Funcionários. O médico legista atestou que a causa da morte de Maria Nunes se deu em razão de traumatismo crânio encefálico (TCE). (Fotos: Divulgação)

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