Quadrilhas organizadas estão agindo do interior de presídios, praticando crimes de estelionato e extorsão. Geralmente, tudo se inicia nas redes sociais, em especial, em sua grande maioria, envolvendo homens como vítimas, que são chamados por supostas mulheres em aplicativos de relacionamento, trocam palavras românticas, mensagens amorosas, imagens sexuais, e logo estão trocando nudes.
Logo em seguida, aparece um integrante da quadrilha se identificando como pai da jovem que teve as imagens exibidas, afirmando que a jovem é menor de idade, e nesse instante, começa a extorsão.
O suposto pai da jovem informa que sua filha passa por sérios transtornos psicológicos e exige da vítima o depósito em conta fornecida, no valor de 15 mil reais como compensação no pagamento da clínica especializada e medicamentos para tratamento da filha.
Depois desse pagamento, aparece outra figura da organização criminosa, se identificando como Delegado de Polícia, utilizando-se de um perfil nas redes sociais com logomarca da Polícia Civil, exibe uma carteira de polícia, grosseiramente montada, e, portanto, falsificada, exige o pagamento em dinheiro para não seguir com o processo por crime de pedofilia. A vítima com medo, acaba efetuando outro depósito em dinheiro no valor de 25 mil reais.
Fatos recentes foram registrados em Belo Horizonte, uma vítima da cidade de Itaúna e outro fato registrado em Divinópolis. Sabe-se que essa quadrilha vem agindo do Sul do país.
Fica o alerta. Não caia nesse tipo de golpe. Não se deixe iludir por cantadas de natureza sexual nas redes sociais.
A Carteira de Polícia - do Delegado Geral de Polícia Civil de Minas Gerais, Professor de Direito Penal e Processo Penal, Dr. Jeferson Botelho, foi grosseiramente falsificada por essas quadrilhas e está sendo usada nas fraudes virtuais. Ele recomenda que, havendo esse tipo de crime, acione IMEDIATAMENTE a Polícia para o registro do crime e adoção de providências legais decorrentes.