Duas ciganas são mortas a tiros em Almenara; parentes são suspeitos de envolvimento nos crimes

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Daniela de Oliveira Silva, 23 anos, e Silenir Silva Alves, 40 anos,
mortas a tiros em Almenara

Os crimes ocorreram na quarta-feira (30/06), na cidade de Almenara, no Vale do Jequitinhonha. A Polícia Civil recebeu denúncia informando que três ciganos, A.S.A., de 50 anos, E.S.A., 23 anos (filho de uma vítima), e J.S.A., 30 anos, são suspeitos de envolvimento nas mortes de Silenir Silva Alves, 40 anos, e Daniela de Oliveira Silva, de 23 anos, e que os corpos possivelmente estaria em um matagal, não informando local preciso.

Uma equipe da Polícia Civil foi até a suposta residência de Silenir, e um filho dela disse que ela não estava, que possivelmente estaria na casa de parentes. Os policiais seguiram com as diligências para averiguar a possível veracidade da denúncia, instantes depois chegou outra ligação na delegacia, do denunciante pedindo para fazer contato com a delegada, que passou a manter contato com ele.

O denunciante informou o nome do possível mandante, J.S., 59 anos, e dos possíveis executores, citados acima, e outra pessoa que estava como motorista. O denunciante disse nomes de dois que teriam matado Silenir, e dois que teriam matado Daniela. E um dos próprios executores foi quem teria dito para familiares do denunciante informando que havia matado as duas, informando local onde estavam os corpos, em uma mata a 40 km da cidade de Almenara, sentido Pedra Azul. Informou ainda o número do celular supostamente usado pelos executores do crime.

A Polícia Civil fez diligências, e os corpos de Silenir e Daniela foram encontrados em uma fazenda na zona rural de Pedra Azul. Após os trabalhos da perícia técnica no local, os corpos foram encaminhados ao IML de Teófilo Otoni, onde foram necropsiados. Foi constatado que Silenir estava com perfurações no seio e nas costas. Daniela tinha perfurações no seio, braços, pescoço, queixo, boca, clavícula, nuca e no pescoço. A perícia recolheu no local, 05 estojos calibre 38, 01 munição calibre 38, 08 estojos calibre 380, 01 projétil e 01 núcleo de projétil, deformado.

Dentro das vestes de Daniela havia um celular que também foi recolhido. Os policiais foram para a delegacia e lá estava J.A.S., de 38 anos, detido pelo crime de porte de arma de fogo. Ele é irmão de Silenir, e confirmou as informações prestadas pelo seu sobrinho e denunciante. Disse que os homicídios ocorreram supostamente porque eles queriam manter Silenir em cárcere privado, por ela querer ir embora para casa dos seus familiares, mas eles não concordaram. E que tiveram conhecimento de conversas sobre uma suposta foto íntima de Silenir que teria vazado. A Polícia Civil investiga o crime. (Fotos: Divulgação)

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