Na terça-feira (15/03), a Polícia Militar recebeu denúncia informando que em uma casa abandonada na cidade de Medina, estava enterrado o corpo de Joana D’arc Souza Sena, de 25 anos, que estava desaparecida desde a noite de 11/03/2022, conforme registro de ocorrência. O denunciante ainda passou nome de dois homens de 20 e 21 anos (D.J.O. e T.R.R.), um menor andarilho de 17, que teriam saído de um bar, e levado Joana até a citada casa, cometido estupro contra ela, matado e ocultado o cadáver.
Os militares foram até a casa, onde já estava uma equipe da Polícia Civil, o local foi isolado e a perícia técnica acionada. Após escavar o local, foi encontrado o corpo de Joana D’arc, que estava apenas com as vestimentas superiores. Naquele momento o perito relatou que, devido o corpo estar em decomposição, os possíveis ferimentos seriam analisados pela necropsia, e o corpo foi encaminhado ao IML de Pedra Azul.
Antes de receber essa denúncia, a Polícia Militar havia socorrido um homem de 20 anos, que foi agredido, tratando-se se D.J.O., que foi encaminhado ao hospital Santa Rita, com lesões corto contusas no couro cabeludo, escoriações e hematomas na região da face, pescoço e torácica, conforme laudo médico, mas ele não passou detalhes do que teria ocorrido.
Os militares fizeram novo contato no hospital, questionado, D.J.O confirmou que na madrugada de 12/03 foi junto com T.R.R., o menor e Joana até a casa abandonada, e lá, T.R.R. e o menor teriam praticado sexo com Joana, mas não falou da sua participação no homicídio. Disse que na terça (15) ele foi agredido por três pessoas, mas conseguiu escapar e correr até uma oficina e pedir socorro. Neste dia ele foi preso, após sair do hospital foi conduzido à delegacia de Polícia Civil, onde teve sua prisão ratificada, e foi conduzido ao presídio de Itaobim. Os demais envolvidos não foram localizados.
Mulher enterrada viva – Neste sábado (19/03), a Polícia Civil divulgou que o laudo do IML revela que Joana D´Arc Souza Sena foi enterrada viva. O exame de necropsia foi realizado pelo médico legista Arquimedes Rangel do IML de Pedra Azul. Joana foi encontrada morta e enterrada em cova rasa dentro da casa abandonada, na zona urbana da cidade. Ela foi violentamente agredida por socos no rosto.
Ainda segundo o exame não houve lesões violentas (tipo facada, tiro, paulada) nas demais partes do corpo. O cadáver apresentava mais de 72 horas de morte, o que prejudicou inicialmente o exame, porém, a experiência da equipe do IML após minuciosa pesquisa conseguiu concluir que a causa da morte foi em decorrência de asfixia por soterramento.
Possivelmente, ela estaria desacordada, com muitas lesões no rosto e os autores imaginaram que já estaria morta. O delegado da comarca, dr. Thiago de Carvalho Passos e equipe continuam com as investigações e pede aos moradores de Medina que se souberem de alguma informação que leve à localização dos demais autores, que denunciem através do 181, 190, ou (33) 3753- 1110. Um autor já está preso. (Fotos: Divulgação).
