Polícia Civil prende suspeitos de praticarem estelionato em Teófilo Otoni

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O Golpe consistia em atrair o interessado em comprar um imóvel em
Teófilo Otoni por preços bem abaixo do mercado. Anúncios eram
feitos em redes sociais

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia de Crimes Cibernéticos e Delegacia Adjunta de Tóxicos e Entorpecentes da 1ª DRPC de Teófilo Otoni, prendeu na manhã de sexta-feira (08/07), três suspeitos que estariam praticando crime de estelionato, sendo dois do Estado do Espírito Santo e um do Estado do Tocantins, que estavam hospedados em um hotel nesta cidade, onde atendiam às vítimas.

O delegado Robert Carvalhaes, disse que assim que recebeu a notícia que estaria ocorrendo o crime de estelionato, uma equipe foi ao hotel onde estavam os estelionatários. Segundo ele, o que seria uma vítima percebeu que estava acontecendo alguma coisa estranha, foi até a delegacia, informou que fez um contrato de compra e venda de imóvel, recebeu um boleto para pagamento, mas não tinha nenhum contrato que pudesse lhe assegurar que pagando ele receberia o bem.

“Os investigadores da Polícia Civil prontamente foram ao local onde esses estelionatários estavam, e chegando lá, eles encontraram um grupo, algo em torno de cinco pessoas, com credenciais da Caixa Econômica Federal, com banners do Banco Itaú, falando que eram representantes da Caixa Econômica Federal, e que estavam ali para facilitar a compra de imóveis. Os investigadores pediram as credenciais do banco, eles não tinham. E esses estelionatários não conseguiram provar que eles estavam ali a serviço da CEF ou de algum outro banco, mas sim de uma financeira que nunca ninguém ouviu falar, proveniente do Estado do Espírito Santo”, informou o dr. Robert.

Segundo o delegado, o crime consistia na oferta de imóveis residenciais para vender, mas eles não tinham esses imóveis. Chegaram a publicar nas redes sociais diversas fotos de imóveis que existiriam nesta região. De fato existem fotos de imóveis de Teófilo Otoni, e eles publicaram essas fotos dizendo que os vendiam, e quando a polícia chegou, disseram que não vendem, que fazem um consórcio. “Não tinha nenhum contrato de consórcio, não tinha nada”, disse o delegado.

Os golpistas atraiam o interessado em comprar um imóvel em Teófilo Otoni por preços bem abaixo do mercado. Eram solicitados pelos estelionatários pagamentos antecipados de parte dos valores dos citados imóveis, no entanto, os imóveis não existiam nos endereços anunciados. A Polícia Civil prendeu os envolvidos e constatou que alguns deles já tinham passagens policiais nos estados de origem. Nesta data, todos eles foram autuados em flagrante delito e suas prisões foram convertidas em prisões preventivas.

O dr. Robert destaca que a Polícia Civil chegou ao grupo através de denúncia da vítima, mas esse tipo de golpe já está ocorrendo há muito tempo, e ele tem feito várias vítimas em Teófilo Otoni. Equipe: delegado Robert Carvalhaes Levy. Escrivães: Danilo Soares, Larissa Syngrid e Gerson Lucas. Investigadores: Zeli Luiz, Ricardo Lemos, Thiago Machado, Rafael Hirle e André Ferreira. (Informações/Fotos: PCMG/ Teófilo Otoni).

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