Polícia Civil cumpre mandados judiciais em Teófilo Otoni e Governador Valadares

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A Polícia Civil apreendeu documentos, munições, e uma arma de fogo que pode ter sido utilizada na morte do pedrista Anderson da Silva Pereira – “Dan Dan Barulho”

A Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Vida, de Teófilo Otoni, deflagrou uma operação na manhã de sexta-feira (16/09), simultaneamente em Teófilo Otoni e Governador Valadares, para dar cumprimento a mandados de busca e apreensão, num desdobramento das investigações relacionadas à morte de Anderson da Silva Pereira, 38 anos, conhecido por “Dan Dan Barulho”.

Anderson da Silva Pereira foi morto a tiros às
margens da BR 116 em Teófilo Otoni

Em Teófilo Otoni foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, um em uma residência e outro em uma empresa, sendo apreendidos documentos e outros objetos, além de uma arma de fogo, segundo a delegada Hérika Ribeiro Sena, que será periciada e pode ter sido uma das que foram utilizadas no crime. Em Governador Valadares foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de um policial militar aposentado, onde foram apreendidas algumas munições.

As investigações estão a cargo da dra. Hérika Ribeiro Sena e sua equipe da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Vida. Anderson da Silva era comerciante de pedras preciosas e residia no Bairro Bela Vista, em Teófilo Otoni. No dia 20 de agosto, a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão temporária contra o policial militar V.L.D.S., de 40 anos, lotado na 15ª Cia PM RV, suspeito da autoria do homicídio que teve grande repercussão na cidade. O militar ainda está preso. A Polícia Civil tinha o prazo de 30 dias para concluir as investigações, mas foi prorrogado por mais 30 dias.

O crime – A Polícia Civil está investigando o homicídio contra Anderson da Silva Pereira, ocorrido na noite de quarta-feira (17/08), às margens da BR 116, próximo ao antigo posto Nicoletti. Anderson foi morto a tiros e um policial militar, chegou a ser preso pela própria PMMG, suspeito de envolvimento no crime, mas a sua prisão não foi ratificada pela Polícia Civil, e no dia seguinte ele foi liberado. E na manhã de 20 de agosto, ele foi preso por força de mandado judicial.

Conforme a ocorrência registrada pela PMMG, uma testemunha disse que por volta das 21h40 de quarta-feira (17) percebeu que um veículo, provavelmente de cor branca, modelo Corolla ou similar, teria parado no local dos fatos, em seguida ele ouviu dois disparos seguidos de um clarão, e o condutor saiu com o veículo sentido ao Distrito de Mucuri, retornou logo em seguida, e um dos ocupantes efetuou mais dois ou três tiros na vítima. A perícia técnica da Polícia Civil foi acionada, e após os trabalhos de praxe o corpo de Anderson foi encaminhado do IML para necropsia.

Durante os levantamentos, a Polícia Militar foi informada que o policial militar suspeito possui um veículo Toyota/Corolla, cor branca, e teria sido visto conduzindo tal veículo no dia do crime, na BR 116. O suspeito ainda teria sido visto junto com a vítima no pátio de um posto de combustíveis, que ambos sentaram e ali teriam permanecido por cerca de uma hora. Por volta das 20h, os dois saíram do posto e seguiram sentido BR 116. A Polícia Militar chegou a fazer buscas na residência do suspeito, constatando que ali teria sido feita uma limpeza geral, carro ainda molhado e garagem com água, e outras observações relevantes. (Foto: Divulgação).

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