Novo Cruzeiro – Durante a operação Rota Segura, realizada pela Polícia Militar Rodoviária, na sexta-feira (1/12), no km 58 da rodovia em LMG 678, distrito de Queixada, em Novo Cruzeiro, os militares visualizaram uma motocicleta Honda CG 125, cor vermelha, encostada às margens da via, com a placa de identificação apresentando sinais de falsificação grosseira. Fizeram uma vistoria na moto e detectaram que a placa afixada era feita de papelão e a numeração pertencia a uma caminhonete Fiat Toro, cor cinza, emplacada em Extrema/MG.
A motocicleta ainda apresentava números de chassi e de motor adulterados. Segundo o tenente Reinaldo Martins, a mulher que foi localizada e identificada como sendo a proprietária, não apresentou qualquer nota ou documento pertinente ao veículo, restando impossível pesquisar a procedência da motocicleta. A mulher, de 35 anos, residente na zona rural de Novo Crizeiro, disse que a referida placa havia sido afixada na motocicleta por crianças que brincavam na praça perto da sua residência. A placa estaria em uma das bicicletas e que tais crianças teriam perguntado se poderiam colocar a placa na moto, tendo ela permitido, por imaginar que seria apenas uma brincadeira.
A mulher disse ainda, que não sabia que os dígitos da placa de papelão seriam de outro veículo. Ela alegou ter comprado a motocicleta de um indivíduo do distrito de Queixada, da forma que estava, com os números de motor e de chassi adulterados, e sem a placa. O vendedor informou que o veículo seria de leilão, mas não lhe entregou a nota fiscal ou qualquer documento. Constatada a adulteração ela foi presa e conduzida a 7ª Delegacia de Polícia Civil em Novo Cruzeiro.
“Essa ocorrência traz à tona os problemas que podem estar sendo causados por veículos adulterados, inclusive apesar dos vendedores alegarem que trata-se de veículos de leilão, o fato de estarem com as numerações adulteradas, demonstram que podem ser furtados ou roubados, e comercializados”, disse o tenente. A questão da colocação de placas sem conferir de qual veículo seria a numeração, pode gerar uma série de transtornos a exemplo de multas. Caso a placa seja identificada em uma ocorrência de crime, o real proprietário pode ter que se justificar perante a justiça.
“Novamente pedimos a população para que não adquira veículos adulterados. Ao ser abordado o condutor será preso, perderá o valor investido e poderá ter problemas judiciais. Persistindo na compra não coloque placa aleatoriamente para não prejudicar outras pessoas”. Equipe: sargento Alves, soldado Vieira. (Informações/Foto: tenente Reinaldo Martins, comandante do 1º Pelotão da 15ª Cia PM Rodoviária).