Justiça coloca em liberdade Fúvio Luziano Serafim, acusado pela morte da esposa, a médica Juliana Ruas

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O empresário e ex-prefeito de Catuji, Fúvio Luziano
Serafim, foi colocado em liberdade na sexta-feira (1/12)

O empresário e ex-prefeito de Catuji, Fúvio Luziano Serafim foi colocado em liberdade na tarde de sexta-feira (1/12/23). A prisão preventiva foi revogada pela juíza da 1ª Vara de Justiça de Colatina, no Espírito Santo, dra. Silvia Fonseca Silva, durante audiência de instrução realizada na manhã de quinta-feira. Na decisão, a juíza entendeu que “não persistem os motivos que ensejaram a manutenção” da prisão de Fúvio. E, pesa também que Fúvio seja réu primário, tem advogados e profissão lícita, e que a revogação da prisão preventiva não deve interferir no andamento do processo legal, podendo ser substituída por medidas cautelares.

Fúvio estava preso desde o dia 2 de setembro, quando a sua esposa Juliana Ruas El Aouar, foi encontrada morta, com sinais de violência, segundo laudo do IML, em um quarto de hotel em Colatina/ES, e ele foi preso como suspeito de praticar o crime. Na ocasião, o motorista do casal, Robson Gonçalves dos Santos, que estava hospedado no mesmo hotel, também foi preso.

Em 18 de outubro, a Justiça do Espírito Santo aceitou denúncia do Ministério Público do estado e Fúvio se tornou réu por feminicídio, podendo responder por feminicídio qualificado por asfixia, fraude processual majorada e consumo compartilhado de drogas. E a juíza decidiu soltar o motorista do casal, Robson Gonçalves dos Santos, que estava preso preventivamente. Na decisão, Silvia Fonseca Silva acatou o que apurou a promotoria, que denunciou Robson apenas por fraude processual, um crime pelo qual é possível responder em liberdade.

A médica psiquiatra Juliana Pimenta
Ruas El Aouar, foi encontrada morta
dentro do quarto de um hotel,
em Colatina/ES

Relembre o caso – Fúvio Luziano Serafim, 44 anos, e a esposa, a médica psiquiatra Juliana Pimenta Ruas El Aouar, 39 anos, estavam hospedados em um hotel em Colatina, e pela manhã, 2 de setembro, ele foi até a portaria “bastante alterado, querendo pagar a conta, dizendo que a esposa estava passando mal”, segundo disse o gerente do hotel. O Samu foi acionado e constatou a morte de Juliana, que foi encontrada com sinais de agressão, e o estado do quarto fez com que os peritos suspeitassem que a vítima havia sido assassinada. Segundo laudo do IML, a causa da morte de Juliana Ruas foi traumatismo craniano e asfixia mecânica.

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