Funcionários da obra de recuperação da MGC 418 reclamam da alta velocidade dos motoristas

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O estado tem recuperado as rodovias da região como aconteceu na MG 409 (Topázio), LMG 710 (Ladainha) e atualmente a MGC 418 (Teófilo Otoni ao estado da Bahia), com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da população, porém durante o período de obras vários condutores têm colocado em risco a segurança dos funcionários e dos demais usuários da via, informou o tenente Reinaldo Martins, na sexta-feira (12/4).

Segundo o tenente, existem relatos de condutores trafegando entre o “pare e siga” (previsão 40 km) em velocidade de aproximadamente 100 km/h, mesmo enxergando que apenas uma via está liberada e a outra com britas, maquinários e trabalhadores. “Imagina se esse veículo apresenta algum problema mecânico que o faça perder o controle, ou se o carro da frente realize uma frenagem de emergência, restará apenas colidir, sair da pista ou atingir os funcionários na parte da via interditada”, disse.

O tenente lamenta que, já foram registrados acidentes, principalmente colisões, em locais com placas sinalizando e limitando a velocidade em apenas 40 km/h, em trechos curtos que a alta velocidade não vai mudar muita coisa no deslocamento e no tempo das pessoas. No último acidente um caminhão tombou na descida da pedreira, antes do posto policial saindo para Nanuque. Os funcionários da obra e os policiais não conseguiram entender como aconteceu o tombamento, que poderia ter causado uma tragédia caso atingisse alguém.

Sabe que atualmente a sociedade vive no limite, bastante ansiosa, e para alguns cada minuto torna-se algo imperdível, que deve ser compensado de alguma forma, para que o planejamento do dia não tenha qualquer alteração. Ocorre que nas vias públicas, especialmente nas estradas, a ansiedade costuma transformar-se em pressa, manobras irregulares, arriscadas, e consequentemente nos sinistros que ferem e matam pessoas.

“Nós motoristas precisamos entender que as vias não aceitam a nossa vontade individual, pois elas são de uso coletivo, de maneira que mesmo planejando o deslocamento, podem surgir situações que vão interromper o trânsito e, a partir dali o condutor necessitará de um novo planejamento. O que é muito perigoso e compromete a segurança de todos, é o motorista tentar compensar, sendo imprudente ou negligente, aumentando a possibilidade de ferir aquele que está trafegando corretamente”, pontuou o militar.

O tenente ressalta que, a imprensa tem divulgado graves acidentes com mortes em diversas partes do país, mas o que parece é que parte da população tem se acostumado com tragédias, uma vez que os próprios usuários das rodovias têm reclamado da imprudência de muitos motoristas. Afirma que, a Polícia Militar Rodoviária tem adotado uma série de ações e operações, não tem a pretensão de autuar/multar, porém tem que proteger a população daqueles que persistem em colocar em risco a coletividade. (Informações/Foto: tenente Reinaldo Martins, comandante do 1º Pelotão da 15ª Cia PM Rodoviária).

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