Nove municípios mineiros poderão ter segundo turno nas Eleições 2020

Na quarta-feira (05), o TSE divulgou os dados consolidados do eleitorado brasileiro para as Eleições 2020. O Brasil tem 147.918.483 eleitores aptos a votar este ano. Minas Gerais continua sendo o segundo maior colégio eleitoral do país, com 15.889.559 eleitores, 1,2% a mais que nas últimas eleições municipais, em 2016, quando contava com 15.700.966 eleitores.

Neste pleito, nove municípios mineiros poderão ter segundo turno na disputa para prefeito, caso nenhum dos candidatos alcance 50% mais um dos votos válidos no primeiro turno. Essas cidades contam com mais de 200 mil eleitores, e a previsão para realização de segundo turno, nesses casos, está no artigo 29 da Constituição Federal. Confira a lista de municípios e a comparação do eleitorado de cada uma em 2020 e em 2016:

Nas últimas eleições municipais, eram oito cidades com possibilidade de segundo turno: Belo Horizonte, Uberlândia, Contagem, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Uberaba e Governador Valadares. Ele aconteceu na capital e também em Contagem, Juiz de Fora e Montes Claros. Naquele ano, Ribeirão das Neves não estava na lista porque contava com menos de 200 mil eleitores.

Confira a relação completa dos municípios de Minas Gerais e a quantidade de eleitores (formato PDF) em cada um deles. Informações mais detalhadas do eleitorado mineiro, que permitem analisar aspectos como percentual de homens e mulheres, faixa etária e eleitores com necessidades especiais, entre outros, foram disponibilizados pelo TSE na sexta-feira (07).

Eleições 2020

O primeiro turno das eleições para prefeito e vereador acontecerá no dia 15 de novembro. O segundo turno, caso seja necessário, será realizado no dia 29 de novembro.

O Distrito Federal e Fernando de Noronha não participam das eleições municipais. E os eleitores brasileiros que estão registrados para votar no exterior também não participam desse pleito, uma vez que o voto em trânsito só ocorre nas eleições gerais.

Diante das medidas sanitárias adotadas a partir da pandemia causada pelo novo coronavírus, a Justiça Eleitoral decidiu excluir o uso da biometria como meio de identificação nas eleições deste ano. No entanto, os dados mostram um avanço significativo na coleta dos dados nos últimos quatro anos. Enquanto, em 2016, 46.305.957 pessoas foram identificadas a partir das impressões digitais, em 2018 esse número saltou para 87.363.098 e, em 2020, já soma 117.594.975. Esse avanço significa que 79,50% dos eleitores brasileiros já estão identificados pela biometria. (TRE/MG)