Na segunda-feira (09/11/2020), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da 16ª Delegacia de Polícia de Jequitinhonha, prendeu uma mulher que estava foragida há mais de 02 anos e condenada a uma pena de 17 anos e 06 meses de prisão pelo incurso no crime de estupro de vulnerável perpetrado em face da sua filha adotiva. Segundo a PC os fatos ocorreram no ano de 2016 no município de Joaíma, sendo que a mulher teria adotado uma menina que era frequentemente assediada e abusada pelo filho biológico do casal.
De acordo com a Polícia Civil o estupro de vulnerável ocorria com o apoio da mulher e de seu marido, sendo que, quando da averiguação pelo Conselho Tutelar, a mulher ameaçou os membros do Conselho caso levassem a situação adiante. Após a investigação qualificada promovida pela Polícia Civil de Minas Gerais, o fato foi denunciado e o casal foi condenado a uma pena superior a 17 anos de prisão pela participação no estupro da filha adotiva, sendo que o filho do casal foi condenado a uma pena superior a 24 anos de prisão pelo cometimento do estupro em face de sua irmã adotiva.
“A prisão foi possível após a obtenção de informações junto à Polícia Civil da Bahia que noticiou a prisão do pai do autor e da vítima do estupro naquele estado. A PC de Jequitinhonha fez levantamentos de informações para localizar a mãe do autor e da vítima dos fatos, tendo em vista que era a única foragida, pois o filho e o marido já se encontravam cumprindo a pena”.
Em decorrência disso, após intenso rastreamento e diligências, foi possível localizar o alvo no Distrito de Umburaninha no município de Bertópolis, local fronteiriça ao município de Batinga/BA, sendo que após a sua prisão a mulher foi entregue ao sistema prisional aonde irá cumprir a pena privativa de liberdade pela participação no crime hediondo. Equipe: Marcos Patrick – Delegado de Polícia, Alexandro Ferreira e Elias Gonçalves – escrivães ad hoc. (Informações: Assessoria de comunicação da PCMG/ Teófilo Otoni. Imagem: Ilustrativa).
