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O resultado das eleições do último domingo (15/11) reafirma o lugar ainda pouco expressivo das mulheres no cenário político regional. Mesmo com a disseminação nacional da campanha por mais mulheres na política, as candidatas eleitas foram poucas. Há municípios não citados nesta edição que elegeram 100% de homens para condução da máquina pública nos próximos 4 anos.
Por outro lado, os municípios de Catuji e Pavão elegeram mulheres. Já em Jampruca, a prefeita foi reeleita. Em Santa Helena de Minas a vice-prefeita representa a etnia indígena Maxakali, onde também se elegeu mulheres para ocupar três cadeiras no legislativo. As mulheres também ocuparão a vice- -prefeitura nos municípios de Pescador, Ouro Verde de Minas e Umburatiba.
Dentre os municípios em que a representação feminina perdeu lugar, destaco Teófilo Otoni. Das dezenove cadeiras, apenas duas são representadas por mulheres. Do último pleito para cá, houve perda de uma cadeira feminina. Enquanto em alguns municípios as mulheres perderam vagas, em outros, elas ocuparam o espaço que julgam plenamente capazes de assumir.
Quanto aos entraves para mudar essa realidade, destaco que as mulheres ainda são muito desestimuladas a pleitear cargos públicos eletivos, salvo, para compor a cota feminina dos partidos. Na mesma direção, ainda se tem a crença que mulheres não entendem de política e por isso não seriam capazes de pautar e defender os interesses da população. Esta compreensão evidencia um equívoco, mas, é comumente reproduzida tanto por homens, quanto por mulheres.
No entanto, a cada eleição, este argumento vem sendo desconstruído para dar lugar ao entendimento de que, além das pautas amplas que envolvem saúde, educação, segurança e assistência social, as mulheres trazem consigo outras pautas que dizem respeito aos fenômenos que demandam estratégias transversais, o que envolve a igualdade de gênero, facilitando que mais mulheres pleiteiem e ocupem espaços de decisão, para que outras mulheres tenham voz e vez. (Dados e imagens extraídos no site do TSE).
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