afundamento de crânio, foi amordaçada e asfixiada
com uma toalha umedecida
No domingo (24/01), por volta das 23h30, a Polícia Militar foi acionada por uma mulher informando que a sua irmã Maria Ribeiro dos Santos, de 71 anos, estaria desaparecida. Acompanhada das testemunhas arroladas na ocorrência, compareceram à casa de Maria Ribeiro, na Rua Divaldo Viana, Bairro São Vicente e perceberam que o portão de ferro de acesso à casa estava trancado com cadeado. Eles chamaram e Maria não atendia.
A testemunha R.R.S., de 30 anos, arrombou o cadeado e uma das janelas de madeira da casa, quando deparou com o corpo da sua tia caído na sala, com um vestido ensanguentado que cobria parte do corpo, deixando-o seminu, despido na região das nádegas e pernas. O corpo estava envolto por uma grande poça de sangue, inclusive com manchas de sangue espalhadas por alguns móveis próximos, denotando um verdadeiro cenário de violência contra a vítima.
A PM fez contato com a delegacia regional de Polícia Civil de Nanuque, onde compareceu o perito criminal que, após realizar os exames devidos constatou que a vítima sofreu traumatismo com afundamento do crânio, possivelmente produzido por objeto contundente. Conforme ocorrência policial, ainda durante os trabalhos periciais foi constatado que a vítima foi amordaçada e asfixiada com uma toalha umedecida envolta a seu pescoço. Os militares constataram que em um guarda-roupas havia uma gaveta aberta e revirada, podendo ter sido alvo de busca por objetos ou valores em espécie.
Os militares perceberam também que para acesso ao local do crime, o(s) autor(es) não arrombaram porta ou janela e para fugir cuidaram de trancar a porta da casa tendo deixado a chave numa fresta entre o piso e a porta. S.R.S., 63 anos, disse que sua irmã ficou viúva recentemente, não possuía filhos e por conviver sozinha, passou a pernoitar na casa do vizinho H.S.S., 56 anos, e rotineiramente saía da casa dele logo pela manhã, inclusive o que foi feito nesta data quando a vítima deixou a casa dele por volta das 5h30 e não mais foi vista, gerando preocupação dos familiares.
Familiares disseram que Maria Ribeiro era aposentada, com salário mínimo como benefício do INSS. Ainda à noite (24/01), em atendimento à ocorrência. Os militares interrogaram o vizinho H.S.S., ele afirmou que durante o dia esteve na casa da vítima, mas negou tê-la matado. Na manhã desta segunda-feira (25) os militares foram até a casa dele, ele não estava, a sua esposa autorizou a entrada no imóvel, onde foi encontrado um par de botas, próximo a um tanque de lavar roupas, com o solado totalmente sujo de sangue.
O material foi preservado até a chegada da perícia que encontrou ainda uma blusa do suspeito com vestígios de sangue. O suspeito foi localizado e preso e se reservou no direito de ficar calado. Após os trabalhos periciais, o corpo de Maria Ribeiro foi encaminhado ao IML de Teófilo Otoni, para ser necropsiado. (Informações: PMMG).
