A Polícia Militar Rodoviária alerta aos donos dos animais e aos motociclistas
O comandante do 1º Pelotão da 15ª Cia da Polícia Militar Rodoviária, tenente Reinaldo Martins informa que a PM Rodoviária registrou alguns acidentes de trânsito nas rodovias sob a sua jurisdição envolvendo animais de pequeno porte, mais precisamente cachorros, animais estes que costumam atravessar as vias e causarem quedas de motociclistas.
Tenente Reinaldo cita 02 casos recentes que feriram os ocupantes das motocicletas: O primeiro fato ocorreu na MGC 342, ocasião em que um motociclista transitava sentido Ouro Verde de Minas a Teófilo Otoni, quando próximo a uma curva desviou de um cachorro, perdeu o controle direcional e caiu, sofrendo diversas lesões. No segundo acidente registrado na MG 217, um condutor do automóvel reduziu a velocidade para não atropelar um cachorro, momento em que um motociclista que transitava na retaguarda colidiu no carro, sendo ele encaminhado ao Hospital Raimundo Gobira com escoriações nos braços e queixando-se de dores nas pernas.
O militar aproveita a oportunidade para orientar aos usuários de motos que as nossas rodovias são estreitas, sinuosas e com pouco acostamento, características que potencializam os riscos de acidentes. Somado às circunstâncias acima descritas a motocicleta não apresenta habitáculo de proteção aos ocupantes e os acidentes tendem a feri-los, ou seja, a prevenção realmente é a melhor solução. Ele alerta que a velocidade reduzida torna-se essencial e os deslocamentos noturnos devem ocorrer somente nas situações de extrema necessidade, tendo em vista a visibilidade limitada.
“Para agravar a situação temos a presença constante de cachorros das residências e comunidades rurais localizadas ao longo das rodovias, os quais deveriam permanecer acautelados dentro dos quintais ou amarrados para reduzir os riscos de atropelamentos e queda de motociclistas e ciclistas. Apesar do porte pequeno os cães podem gerar graves lesões ou mesmo a morte de pessoas, uma vez que após atingi-los ou desviar, o condutor pode perder o controle direcional, cair, sair da pista ou mesmo colidir frontalmente com outros veículos”, destaca o tenente Reinaldo.
Ele salienta que o proprietário de animal responde juridicamente por ele e estando solto em via pública pode configurar a contravenção penal, “Omissão de Cautela”, além da possibilidade das sanções cíveis por parte das vítimas ou dos seus familiares em caso de mortes causadas por ações dos animais soltos.
“As sanções penais e administrativas servem de proteção para a sociedade, mas as lesões ou a perda de um ente querido são irreparáveis, o que demonstra que a cautela com os animais deve ser vista como primordial”. Desta forma o tenente pede aos moradores ou proprietários de imóveis rurais, possuidores de animais para a manutenção da segurança da casa ou por satisfação pessoal, que redobrem os cuidados e jamais os deixem soltos nas proximidades das rodovias.
“Nas rodovias transitam pessoas que são responsáveis pela sobrevivência, sonhos e projetos de vida de várias outras. Um simples cachorro pode causar um grave acidente e interromper temporária ou definitivamente os sonhos de uma família inteira”.
