64 anos, foi brutalmente
assassinada pelo próprio
sobrinho de 20 anos que
fugiu após o crime
O crime aconteceu na madrugada de segunda-feira (22/02), na Rua Teófilo Otoni, Distrito de Vila Pereira, município de Nanuque. A Polícia Militar foi ao local onde ouviu D.S.P., de 55 anos, ela informou que sua irmã Maria Iolanda Soares, 64 anos, foi assassinada pelo próprio sobrinho, K.F.P., 20 anos, quando a vítima teria ido beber água na cozinha.
A testemunha disse ainda que o sobrinho K.F. dorme no primeiro quarto da sala e vítima dormia no quarto ao lado da mãe delas, e que no domingo (21), o K.F. ligou a televisão, que fica na sala, em volume muito alto, fazendo com que a tia saísse do quarto da sala e fosse dormir em um dos quartos do fundo, acreditando que ele deixou o volume da TV alto para abafar os gritos de socorro, caso a vítima tentasse pedir ajuda.
Disse ainda que o sobrinho teria premeditado a morte da tia, e até providenciado sacos para embalar o corpo, pois desde sexta-feira (19), quando ele chegou da cidade de Ponto Belo/ES, teria dito que iria matar a tia. O motivo teria sido devido a tia ter “corrigido” o filho do autor, e por ela possuir um imóvel que o sobrinho exigia que ela desse para ele. Ela negou e a matou e esquartejou. O corpo foi encontrado envolto em sacos, no formato de uma “trouxa de roupas”. Ao lado do filtro de água tinha um machado e debaixo da mesa uma faca, ambos sujos de sangue.
Os militares conversaram o pai do autor, e ele disse que o filho faz uso de entorpecentes (crack) e que nesta madrugada (22), por volta das 2 horas, ouviu um grito de “ai”, o que o incomodou muito, depois não ouviu mais nada. Não conseguindo dormir, às 3h abriu a porta da casa, ficou próximo à calçada, e viu o filho andando de um lado para o outro na rua, inquieto. Ele sentou com o filho, pediu que ele desligasse a televisão da casa da avó, pois o volume estava muito alto, o filho então desligou.
Mas o filho retornou à casa do pai e disse que havia matado a tia. Imediatamente o pai foi à casa onde estaria Iolanda, procurou por ela, mas não a encontrou. O filho então apontou para uma “trouxa” que estava no chão, passou ao lado e disse ao pai: “a Iolanda está aqui morta”, em seguida fugiu. O local foi isolado até a chegada da perícia técnica. O perito desamarrou o lençol e os sacos que envolvia o corpo da vítima que estava esquartejado. Além disso a vítima apresentava um furo profundo abaixo do queixo e um corte no pescoço que decepou a traqueia.
Após os trabalhos periciais o corpo de Iolanda foi encaminhado ao IML de Teófilo Otoni para ser necropsiado. O machado e a faca encontrados na cena do crime foram recolhidos pela perícia. (Informações: REDS/ registrado pela PMMG).
