MPMG e Polícia Civil deflagram operação que investiga prática de crimes no Detran

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Nesta sexta-feira (12/11), o Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil deflagraram a operação “Seca Fonte” para cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão em face de policiais civis, servidores administrativos da Polícia Civil, despachantes e outros, expedidos em inquérito policial instaurado em março de 2019.

Os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, Vespasiano, Contagem, Santa Luzia, Igarapé, Guaxupé e São Paulo. As investigações encontram-se em curso na Corregedoria Geral de Polícia, sob sigilo. Foram expedidos 15 mandados de prisão, sendo oito contra servidores da Polícia Civil, bem como 58 mandados de busca e apreensão nas residências, empresas e locais de trabalho dos investigados, incluindo seis unidades policiais.

Os mandados foram expedidos a partir de representação da Corregedoria-Geral de Polícia Civil em razão de investigação em curso no órgão para apuração da prática de crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica, organização criminosa, lavagem de dinheiro e/ou ocultação de bens.

As investigações tiveram início a partir de áudios vazados nas redes sociais e na imprensa contendo notícias de diversas irregularidades referentes ao Detran/MG. Os trabalhos estão sendo acompanhados pela 11ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

PCMG contra a corrupção – A chefe de gabinete da PCMG, Águeda Bueno Nascimento Homem, ressalta que a operação contou com o apoio irrestrito da chefia da PCMG e do governador do Estado. “Essa operação demonstra a nossa seriedade no combate à corrupção e no combate ao desvio de conduta na instituição”, destaca.

O diretor-geral do Detran, Eurico da Cunha Neto, também aproveitou para reforçar o apoio do Detran às investigações. “Estamos dando apoio total e irrestrito à Corregedoria para que as investigações aconteçam da melhor forma e mais exitosa possível”, afirma.

Representando o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), o promotor Gabriel Pereira de Mendonça pontuou que o órgão vem acompanhando as investigações conduzidas pela Corregedoria da PCMG e destacou a importância do trabalho integrado em ações envolvendo as forças de segurança pública.

“As investigações correm em sigilo de Justiça, e continuarão em tramitação na Corregedoria-Geral de Polícia, com acompanhamento do Gaeco e da Promotoria da Vara de Inquéritos Policiais”, finaliza a corregedora da PCMG. (Informações: MPMG e PCMG. Foto: PCMG).

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