Mulher morre após ser atacada por abelhas na zona rural de Ladainha

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A Polícia Militar foi acionada na quarta-feira (20/01), a comparecer em um sítio no Córrego Peixe Cru, zona rural de Ladainha, onde uma mulher morreu após ser atacada por abelhas. Os militares foram ao Hospital Municipal Doutor Arthur Rausch, onde a diretora Larissa Gusmão, 26 anos, relatou que horas antes havia dado entrada naquele hospital já em óbito, Maria Aparecida Ramos Pereira, 28 anos, vítima de inúmeras picadas de abelhas.

O esposo da vítima disse aos policiais, que é morador da comunidade Peixe Cru, e que nesta data, por volta das 8h, a sua esposa deixou a sua filha de oito anos em casa e saiu de moto para colher uma pequena quantidade de feijão em uma roça próximo e não retornou no horário em que tinha o hábito de retornar. Estranhando a demora, por volta das 9h30min, ele decidiu procurá-la e encontrou a sua motocicleta caída em um carreiro.

A partir desse ponto, começou as buscas em matas próximas e cerca de 1 hora e 30 minutos depois, ele encontrou sua esposa ainda com vida, caída dentro da mata, agonizando com várias abelhas sobre o seu corpo e dentro da sua boca. Disse que utilizando instrumentos improvisados ele conseguiu arrastar o corpo da sua esposa e espantar as abelhas, e com a ajuda do seu pai, socorreu imediatamente a sua esposa levando-a para o hospital, local onde já chegou sem vida.

 Ainda segundo Walter, o mesmo suspeita que a sua esposa, quando retornava da roça na condução de sua motocicleta tenha deparado com um enxame de abelhas, que estas abelhas tenham a atacado, que devido ao ataque ela tenha caído ou pulado da moto e fugido desesperada para dentro da mata onde teria recebido mais picadas até desfalecer.

O esposo de Maria Aparecida disse, que ela não tinha alergia a picada de abelhas, que na comunidade não existem apiários, e acredita que tais abelhas seriam nativas. A vítima estava no necrotério do hospital com centenas de ferrões de abelhas pelo corpo, inchaço e vermelhidão na face, barriga, braços e pescoço. A diretora do hospital informou que o médico de plantão, dr. Tibério havia declarado o óbito da vítima como sendo choque anafilático a possível causa mortis. (Imagem ilustrativa).

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