Sindicato das Escolas Particulares do Nordeste Mineiro tenta retorno de aula no modelo semipresencial

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O diretor do sindicato, Leonardo Lorentz informa que as escolas devem estar bem estruturadas pra esse modelo híbrido de ensino

Diretor do Sindicato das Escolas Particulares
do Nordeste Mineiro, Leonardo Lorentz

Teófilo Otoni – O diretor administrativo da Escola Pequeno Príncipe e diretor do Sindicato das Escolas Particulares do Nordeste Mineiro, Leonardo Lorentz disse que percebe que as aulas de forma presencial já voltaram em algumas cidades, citando como exemplo, Coronel Fabriciano, Ipatinga, e Governador Valadares, que já assinou decreto autorizando o início das aulas. Disse que em Teófilo Otoni tem um grupo dos diretores de escolas da educação básica, e na semana passada teve uma reunião com o secretário Tarcirlei Marinielo de Brito, a pedido do prefeito Daniel Sucupira, e com o subprocurador do município, dr. Pedro.

“A reunião foi no Expominas e conversamos sobre isso, sobre essas cidades que já estão voltando, sobre a existência de protocolos que possibilitariam o retorno pelo menos no modelo híbrido, ou seja, semipresencial. Um dia o aluno assiste aula na escola, outro dia ele assiste em casa, a gente vai fazendo o revezamento e adotando uma série de medidas para garantir a segurança na escola”. Leonardo Lorentz disse que conversou também com o secretário de Saúde, dr. Edilânio e com a secretária de Educação, Natália Galvão, nesse mesmo sentido de tentar viabilizar o retorno das escolas particulares, e também das escolas públicas, a um modelo híbrido. “Mas infelizmente ainda não tivemos um ponto positivo, uma permissão desses órgãos para o nosso retorno de forma semipresencial”, disse.

Leonardo explica que a escola tem que estar estruturada em termos de equipamentos. Precisa fornecer álcool em gel na entrada e saída, termômetro para medir temperatura, dispensas com álcool em gel espalhadas pelos corredores, tapetes sanitizantes, não utilizar catraca na entrada. Os professores também devem adotar todo um protocolo de segurança, bem como os alunos. Em uma sala com 30 alunos só devem ir a metade, obedecendo um espaçamento de 1,5 metro de distância com carteira, e outros cuidados como escalonamento dos espaços da escola, para fazer lanche no recreio, tudo seria adaptado a um novo modelo para fornecer o máximo de segurança para os alunos, seus familiares e professores.

“Esses protocolos já existem e são diversos. Nós temos um protocolo atualizado e muito rigoroso elaborado pelo Sindicato das Escolas Particulares, é o que nós estamos baseando. Inclusive eu enviei esse protocolo para o subprocurador Pedro para apreciação. Eles falaram que na próxima reunião do Comitê Covid iriam levar essa temática para discussão, e nós estamos aguardando ansiosos por essa possibilidade de que a gente possa voltar pelo menos nesse modelo semipresencial”. Como diretor do sindicato, Leonardo informa que tem tido um contato com escolas de toda regional.

“A nossa regional abrange os vales, do Aço, Rio Doce, Mucuri, e a gente tem tido relatos de várias escolas, principalmente da educação infantil, passando por sérias dificuldades. Um grande número de alunos que migraram para a rede municipal, para rede pública por dificuldades financeiras dos pais, um grande número de alunos que abandonaram os estudos, por não se adaptarem ao modelo virtual, tivemos uma evasão de alunos com uma inadimplência muito alta, no geral todas as escolas estão tendo esse problema, e a rematrícula para o ano de 2021 também não tem atingido o mesmo patamar de anos anteriores”. Lorentz enfatiza, que isso tudo reflete a dificuldade financeira para a escola. (Foto: Arquivo/Diário Tribuna).

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