Riquezas do Vale do Mucuri em Minas Gerais

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Berço de inspiração para bons juristas e produtores de arte e cultura

Jeferson Botelho Pereira – Professor de Direito Penal e
Processo Penal. Especialização em Combate à corrupção,
Antiterrorismo e combate ao crime organizado pela
Universidade de Salamanca – Espanha. Mestre em
Ciências das Religiões pela Faculdade Unida de Vitória/ES.
Advogado e autor de obras jurídicas. Palestrante.
Nascer no Vale do Mucuri é sinônimo irrefutável de seriedade, de amor e respeito; traz mergulhado na epiderme da alma a pureza da liberdade de expressão, a riqueza da arte e literatura artística; gente sã na completude, lhaneza das relações interpessoais; um povo de valor e honra, caráter inabalável; carrega no embornal a humildade e ternura que o faz diferente, conduz na algibeira o amor verdadeiro e sincero, despojado e fiel que o destaca das demais pessoas; escrita indelével de guerreiros e de gente gigante, heróis do seu tempo, povo que propugna por valores morais e éticos inegociáveis; gente que não se curva diante do poder dominante, um povo ávido por justiça que não se recua diante das atrocidades do poder político.

Resumo: O presente texto tem por objetivo precípuo apresentar aos leitores as riquezas ambientais do Vale do Mucuri, lugar de gente talentosa, terra de grandes juristas, amantes dos direitos humanos, próprio para os estudos do juspoéticos, suas belas artes, seu traçado geográfico, pontos turísticos, torrões humanos localizados na porção Leste do estado de Minas Gerais.

Palavras-chave: Vale; mucuri; leste; Minas; Gerais.

1. INTRODUÇÃO

O presente texto tem a essência e inspiração para o estudo das Ciências Jurídicas, sobretudo, na seara dos direitos humanos, direitos difusos, indisponíveis, direitos autorais, ambientais, direito mineral, história do direito e quejando, o que se justifica a sua publicação nesse espaço de cultura holística, um misto de reflexões ambientais diversificadas, região apropriada para o desenvolvimento de estudos acerca dos direitos e interesses difusos. Assim, o Vale do Mucuri é uma mesorregião geográfica localizada no estado de Minas Gerais. Trata-se de uma área de grande beleza natural, conhecida por suas paisagens montanhosas, rios e belezas naturais.

A região é composta por vinte e três municípios, sendo Teófilo Otoni uma das cidades mais importantes do vale. O Vale do Mucuri tem uma história rica e é conhecido por sua cultura, incluindo festas populares, música, culinária e tradições locais. Além disso, a região possui uma economia diversificada, com atividades que vão desde a agricultura até a mineração.

A região também é conhecida por sua biodiversidade e é lar de diversas espécies de fauna e flora. É um destino atrativo para quem aprecia o ecoturismo e atividades ao ar livre devido às suas trilhas, cachoeiras e áreas naturais preservadas.

Cabe destacar que as informações podem mudar ao longo do tempo, por isso, é sempre uma boa ideia verificar as informações mais recentes sobre o Vale do Mucuri se você estiver planejando visitar ou pesquisar mais sobre essa região específica de Minas Gerais. Assim, pela beleza e encanto de suas montanhas e suas rochas, traduz a motivação ao menos para os estudos do direito ambiental, questões de áreas de preservação, dentro da lógica do artigo 225 da Carta Magna, segundo o qual, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

E mais que isso, incumbe ao Poder Público, preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas e preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético, além de outras incumbências.

O povo do Vale do Mucuri carrega no coração o sangue da liberdade; os ideais do príncipe da democracia; traduz a riqueza mineral em seu solo; a natureza viva; abundância hídrica de seus rios e cachoeiras; sua tradição de feiras culturais, de musicalidade, de artes, manifestações culturais de um povo frenético, de galhardia no coração, homens de caráter inabalável, a beleza na literatura, nas ciências jurídicas, do talento e quimeras inimagináveis, gente humilde que brilha, que reluz, que impõe respeito e força motriz de lutar em prol dos objetivos perseguidos. Gente que respira e transpira amor, que exala na epiderme o néctar do verdadeiro sentimento humano; um povo do bem, trabalhador, ético, honesto, que constrói pontes para o desenvolvimento, gente de alma tenra, pureza que transcende grandiosidade, ternura, que traz no âmago a correnteza da arte, da cultura, da bela literatura. Um povo de valor desmedido, de caráter inabalável, de valores inegociáveis, de sabedoria infinita. Vale do Mucuri, Terra de poetas, de ilustres juristas, de artistas, de pessoas talentosas, de gente humilde e trabalhadora que edifica uma sociedade melhor para se viver.

2. A GRANDIOSIDADE DO VALE DO MUCURI

Amor desenfreado e avassalador

Ao lindo Vale do Mucuri

Vale dos rios, serras e montanhas

Das expedições do padre Navarro

Vale das canções, das artes, da musicalidade

Berço da liberdade em Minas Gerais

Ideias republicanas de Teófilo Benedito Otoni

Ministro do Povo e Príncipe da democracia

De lutas contra toda forma de opressão

Do Talento jurídico de Cunha Peixoto

Do lirismo, da poesia, das letras, dos embates

Efervescentes do Menino do Mucuri

Vale do Mucuri de traços culturais

Circuito dos diamantes, das riquezas culturais

Desfile de belos lugares

De um povo amoroso, extraordinário

Vinte e três Torrões de preciosidades

Lugares incríveis, de amor fraterno

Das pedras preciosas de Teófilo Otoni

Gente lapidada para a vida

Um povo de coração guerreiro

De histórias marcantes

Ideais de fonte republicana

A paixão da fonte luminosa

Jorrando águas nos Ares da liberdade

Da Praça Tiradentes

Um povo guerreiro, honesto e resoluto

Belo arrebol na Serra da Farinha

Do distrito de Mucuri

Terra de poeta e gente honesta

De Topázio uma pedra reluzente

Civitas Amoris fraterni

Encantos de princesa

Teófilo Otoni, sonho de guerreiro

Numa razoável vista

Num clima bom

Nasce um sonho de

Uma nova Filadelfia

Sonho de um jovem

Guerreiro, visão de futuro

De ideias republicanas

De sonhos de liberdade

Lutas de revoluções liberais

De sangue jorrando

Na veia, a certeza

De continuas conquistas

Nossa Terra de Gigantes

Um novo alvorecer

Que se agiganta

Altaneiro e renovador

Dias de glória e esplendor

Tempos de mudanças

Um novo horizonte

Surge como ondas

Avassaladoras a incandescer

No espelho a refletir

Uma Teófilo Otoni

Pujante e restauradora

De valores nobres

De sonhos de guerreiro.

Do rio Mucuri de Nanuque

Da represa Santa Clara

Da Lagoa dos Namorados

Nanuque, lugar de belas paisagens

Da bela pedra de Ladainha

Ilhas encantadas

Povo amado e solícito

Da beleza da estátua do boi

Portal de Carlos Chagas

Terra de gente bonita

De miss Minas Gerais

Gente que supera a dor da maldade

Da famosa Pedra da Boca

Atração turística de quem

Trafega pela Estrada do Boi

Da tradicional pedra da Baleia

Cachoeiras, águas belas

Belas praças em Águas Formosas

Tem talento de Ronaldo Viana

Terra de campos e flores

Águas Formosas de rosas

De belas Meninas

Gastronomia, rosas e mercado central

Embelezam a simpática Malacacheta

Das reservas de calcário

Do aconchego de Valão e Sucanga em Poté

Líricas águas de Acari em Ataleia

Ataleia que explosão de emoções

Novo Oriente de Minas, de Marixa

Themis da Justiça, Mulher de garra

Bons valores de gente humana

As águas do rio preto enfeitam a charmosa Itaipé

De bela culinária e sabores exuberantes

Pracinha de grandes emoções

As lutas portuguesas na formação de Setubinha

Terra de gente abnegada

As majestosas pedras em Serra dos Aimorés

Caminhos de brisas do mar

De Pavão, em mistério de liberdade

De belas construções rochosas

Essência do Vale do Mucuri

Pavão de chão e paixão

Pavão de sabor de Miss Minas

A marca da riqueza cultural, dos povos indígenas,

A bela princesa de Exupério Pereira,

Machacalis de belas tradições

Encantos de Crisólita, pedra que incandesce

Brilho de ouro, de belas águas,

Montanhas e planícies, Crisólita do meu coração

Charme e doçura em Santa Helena de Minas

A tradicional feira cultural na pracinha

Abundância hídrica, de belas cachoeiras

De Fronteiras dos Vales, a marca da rivalidade

Dos pés da política, terra de gente amada

De arte e cultura, Terra do Coração do Vale

Terra de gente famosa, do saudoso Tau Brasil

Talentoso cantor e compositor

De brilho reluzente.

A exuberante formação rochosa

A estonteante beleza cultural nas alturas

De Ouro Verde de Minas

O belo povo de Catuji, gente  

Hospitaleira e amorosa

Catuji de Pedra culminante

Da aprazível pracinha no Centro

De Frei Gaspar, ponto de bons encontros

De gente feliz e um povo de bom coração

Franciscópolis, Terra de gigante, um povo

Amável, feliz e tenaz

De Bertópolis vem a proteção

De São João Batista

Um povo de tradição religiosa

Filha de Filadelfia e Águas Belas, nasce

Umburatiba, terra de gente feliz, povo de coração

Exuberante, riquezas do Vale do Mucuri

Assim, o encanto do Vale do Mucuri

De belezas naturais e de formações rochosas

Mundo diferente, de belas cores

Vale do Mucuri, de loucas paixões

Um povo que bravamente trilha por caminhos

Espinhosos, diante da indiferença dos Governantes  

Gente valiosa, abnegada, de lutas constantes

A marca da galhardia e do poder

De superação, de batalhas diárias, vencer o

Abandono estatal é tarefa diuturna

Apesar do descaso, consigna amor eterno e profundo

Verdadeiro e irrenunciável

Hipoteca o mais profundo sentimento

De respeito e consideração 

A esse povo denodado e resoluto

Rastro de luta e amor ao próximo

Ao Vale do Mucuri, Terra nobre de gente digna

De valores imensuráveis, gigantes iluminados

De força esplêndida e amor eterno à terra de Guerreiros.

Do seu filho Jeferson Botelho, que rasga

Seu coração para jorrar o sangue da Liberdade.

REFLEXÕES FINAIS

“Arrisquei um cento de vezes a minha vida, arruinei a minha saúde e sacrifiquei os meus interesses. Foi mister sujeitar-me ao agro viver nas mais inóspitas brenhas. Era somente a cada ano, quando volvia ao Rio de Janeiro, que eu avaliava o insano da luta em que estava empenhado. Então, comparando as doçuras do lar doméstico com a vida agreste das selvas, confesso que me arrependia do passo temerário que havia dado. Mas de volta ao Mucuri, a imaginação predominava, e por entre os espinhos via somente flores[1] Theophilo Benedicto Ottoni – Patriarca do Mucuri.

Como se percebe, um verdadeiro passeio pelas riquezas no Vale do Mucuri, um lugar que hospeda grandes talentos da literatura, da música, das artes, dos direitos humanos e outros valores. Lugar belo que se destaca pelo encanto de suas rochas, serras e montanhas, rios e cachoeiras. Terra de personalidades do mundo jurídico, defensores das liberdades públicas, das ideias republicanas, da segurança pública, romancistas e poetas líricos, que exalam amor nas palavras e nas atitudes, amantes dos princípios e valores da administração pública, os quais adotam inexoravelmente como inegociáveis, a exemplo da transparência nas ações de gestão, promoção dos direitos humanos, moralidade, impessoalidade, eficiência, cuidado e zelo com o erário público e tantos outros.

Uma breve caminhada nas vielas pelo Vale do Mucuri logo se depara com a pureza de um povo, verdadeiro retrato de um lenço branco a tremular na natureza, simbolizando pureza, compromisso ético, retrato de seu maior expoente da história brasileira, Teófilo Benedito Otoni, desbravador do Vale do Mucuri, herói da liberdade e ministro do povo brasileiro, o grande filho da Vila do Príncipe atual Serro, nas Minas Gerais, fundador do jornal Sentinela do Serro, um homem além do seu tempo, que em 1842, com heroísmo e ações denodadas liderou a revolução liberal em Minas Gerais, lutando com abnegação e galhardia contra seus adversários em Santa Luzia, MG, tendo sido arbitrariamente preso e conduzido a pé para Ouro Preto, mas anistiado pelo imperador em 1844 na cidade de Mariana.

[1] SILVA, Weder Ferreira. Colonização, Política e Negócios. Teófilo Benedito Ottoni e a trajetória da Companhia do Mucuri ( 1847 – 1863. Disponível em https://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2564/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Coloniza%C3%A7%C3%A3oPol%C3%ADticaNeg%C3%B3cios.pdf. Acesso em 04 de setembro de 2023.

Hoje, o que se constata é que o homem desse tempo e que teoricamente teria a força da caneta nas mãos esqueceu a história de luta e sacrifício de épocas de heroísmo de um povo lutador, trabalhador, assim, hodiernamente, um Vale do Mucuri abandonado, desconhecido e deixado de lado.

Assim, Teófilo Otoni pede socorro, deseja ancorar o desenvolvimento, clama por raízes sólidas de respeito e solidariedade sem fim, um povo grandioso que ostenta humildade e incandescência, uma população que reflete luz nos olhos e amor na epiderme. Teófilo Otoni de tradição nas Ciências Jurídicas, assim, robusta, culta, amável e saudável, atributos lançados com louvor ao mestre Cunha Peixoto, nas palavras do ministro Francisco de Assis Toledo, quando da aposentadoria do ex-ministro do STF, teófilo-otonense Dr. Carlos Fulgêncio da Cunha Peixoto; seguindo pela estrada do boi, que liga ao sul da Bahia, deparamos com Nanuque, Serra dos Aimorés e Carlos Chagas que imploram pela cultura da paz, um povo de bom coração que deseja viver em paz, com segurança e sentimento de amor; mas se o destino for a rota da rodovia 217, Malacacheta, Ladainha, Poté, Franciscópolis e Setubinha esperam a boa vontade de gestores que talvez sequer são conhecidos por essa gente sem luz e desumana; de outras bandas Águas Formosas, Novo Oriente de Minas, Pavão, Crisólita, Machacalis, Umburatiba, Bertópolis, Fronteira dos Vales e Santa Helena de Minas aguardam por grandes investimentos, esperam por gente de coração bom; nas veredas exuberantes Ataleia, Frei Gaspar e Ouro Verde de Minas continuam plantando as sementes do amor na tentativa de colherem solidariedade; Catuji e Itaipé estão de pé a procura de ações altruísticas, esperam a luz de estrelas que possam iluminar as veredas de gente que carrega no peito os valores da ternura e a luminosidade que domina o fascínio do amor.

Salve o nobilíssimo Vale do Mucuri, terra que aquece os corações de muita gente, povo que recebe bem as pessoas, gente educada e honesta, heróis anônimos que se agigantam diante das dificuldades que a vida impõe, gente resoluta que sabe vencer a indiferença de governantes, gente que caminha altaneira, terra fértil que aflora e floresce o amor, a ternura e o espírito de solidariedade humana.

Doçuras do Vale. Um menino poeta   

 Avante Vale do Mucuri

Sua riqueza cultural me fascina

Belas cachoeiras, serras e montanhas

Lindos campos, belas pedras

Brava gente guerreira!

Liberdade, liberdade, alforria

Belo Vale de fontes luminosas

De praças e Santuários da Fé

Das lindas mudas e flores exuberantes

Da simpática Lajinha

De pedra romântica de boca sensual

Admirações de quem passam por lá

Deixando registros em fotos e poses

Encantos de gente guerreira

Estradas e fazendas de gente

Admirável, a força do agronegócio

Expostos em feiras e mercados centrais

Impulsiona a sua economia

Pedras preciosas colorem a

Retina com seu brilho cintilante

Águas marinhas, Esmeraldas e Turmalina 

Topázio branco ou azul

Belas joias e abundância em artesanatos

Um desfile de brilho que reluz

Beleza infinita e encantos

Esporte nos pedais pelas estradas vicinais

Amor fraterno no coração das pessoas

Nosso Vale de riquezas infinitas

Gente humilde e valorosa

Símbolo de grandeza que exalam

Confiança, respeito e humanismo

Como filho dessa Terra de belas tradições, de bens artísticos, históricos, turísticos e paisagísticos, de gigantes anônimos, valiosa e alvissareira faço a junção de algumas palavras para expressar a infância, forjada nesse solo, na selva de árvores frondosas, sob o colorido do bucolismo, verde e paisagístico me despertando para retratar a essência do lirismo do poeta sob a expressão do anacoluto, metonímia, zeugma, hipérbole e tantas outras figuras de linguagem, numa estilística própria e natural, na mutação de valores, hábitos, de transição entre o estado de exceção, a democracia e a ultramodernidade, novos tempos para exaltar nossos heróis do Vale do Mucuri, exatamente hoje, 07 de setembro de 2023, a princesa do Vale do Mucuri, Teófilo Otoni, completa 170 anos de existência de luta, história de liberdade, de expansão pela navegação rumo ao desenvolvimento econômico num modelo filadélfico, tempo de histórias imortais, de defesa da liberdade, e por isso, e por tudo mais, elevo minha voz forte e imponente para fazer ecoar o grito de alegria e redenção de uma região marcada pelas lutas e sacrifícios do seu povo que tem sede por justiça social.

Por derradeiro, imperativo demonstrar o compromisso inarredável deste povo do Vale do Mucuri com o propósito de salvaguarda da liberdade, amante do senso ético, história de amor fraterno, terra da pureza, nas palavras de Miranda ao exaltar a herança espiritual de brasileiro singular:

Ao batizar de Filadélfia a principal joia da Companhia, Ottoni homenageava os ideais republicanos de liberdade e direitos do homem consagrados na Declaração de Independência dos Estados Unidos: cidade do amor fraterno ideal de cidade sem reis nem nobres e que todos fossem como irmãos, iguais e cidadãos.[2]

E mais que isso. O compromisso com a promoção dos direitos humanos sempre foi uma tônica do Ministro do povo, que cirurgicamente asseverava em manchete estampada no Sentinela do Serro:

O fim de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem: estes direitos são a liberdade, a segurança; a propriedade e a resistência a opressão.[3]

Assim, assevera-se que a principal característica deste povo que habita a mesorregião do Vale do Mucuri é com a promoção dos direitos humanos, essencial para a coexistência da própria vida, princípios fundamentais que garantem apreço a dignidade, liberdade e igualdade de todos os seres humanos, independentemente de sua origem, raça, gênero, religião, orientação sexual ou outras características.

[2] MIRANDA. Nilmário. Teófilo Otoni. A República e a Utopia do Mucuri. Caros amigos Editora. 1ª Edição. São Paulo. 2007.

[3] MIRANDA (2007)

Os direitos humanos abrangem uma ampla gama de direitos, incluindo o direito à vida, à liberdade, à igualdade perante a lei, à educação, à saúde e à liberdade de expressão.

Não se desconsidere que os direitos humanos são universalmente reconhecidos e protegidos por tratados internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas, adotada em 1948. Esses tratados estabelecem padrões mínimos que os países devem respeitar e promover em suas leis e práticas.

Importa reafirmar que a promoção e a proteção dos direitos humanos são fundamentais para garantir sociedades justas e democráticas. Elas envolvem o combate à discriminação, à violência, à tortura e a outras formas de abuso. Também incluem o acesso igualitário a oportunidades econômicas e sociais, bem como a participação ativa na tomada de decisões políticas.

Preservar com primazia os direitos humanos é concretizar a existência humana, salientando que os direitos humanos são interdependentes e indivisíveis, o que significa que todos os direitos estão interligados e não podem ser tratados isoladamente. A defesa dos direitos humanos continua sendo um desafio global, e muitos grupos e organizações trabalham incansavelmente para garantir que esses direitos sejam respeitados em todo o mundo.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República de 1988. Disponível em https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 04 de setembro de 2023, às 18h40min.

BRASIL. Cidade Brasil. Mesorregião do Vale do Mucuri. Disponível em https://www.cidade-brasil.com.br/mesorregiao-do-vale-do-mucuri.html. Acesso em 04 de setembro de 2023, as 14h40min

MIRANDA. Nilmário. Teófilo Otoni. A República e a Utopia do Mucuri. Caros amigos Editora. 1ª Edição. São Paulo. 2007.

SILVA, Weder Ferreira. Colonização, Política e Negócios. Teófilo Benedito Ottoni e a trajetória da Companhia do Mucuri ( 1847 – 1863. Disponível em https://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/2564/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_Coloniza%C3%A7%C3%A3oPol%C3%ADticaNeg%C3%B3cios.pdf. Acesso em 04 de setembro de 2023.

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