Então é final de ano

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Márcio Barbosa Dos Reis.
Membro da Academia de Letras de Teófilo Otoni.
Auditor fiscal da Receita Estadual.
E-mail: marciobareis@bol.com.br

Tradicionalmente nesse período de final de ano as pessoas dedicam-se a realizar festejos, a fazer um balanço sobre o que ocorreu ou deixou de ocorrer no ano que se encerra, realizar compras para si e para presentear os entes queridos, também é comum fazer um planejamento para o novo ano que surge. Cada um, com a sua crença e a sua metodologia de vida, busca refletir sobre as conquistas alcançadas, os insucessos vivenciados e a buscar um caminho para melhorar a sua performance no futuro.

Alguns cuidados devem ser tomados, principalmente em relação aos gastos nesse período, cuidados para não se endividar, ou não endividar acima da capacidade de solvência, o que pode comprometer logo de início o novo ano. Para isso é preciso conter o impulso desmedido de consumo; festejar é sinônimo de alegrar e para isso não é necessário banquetes suntuosos ou festas luxuosas, isso pode acontecer em um ambiente simples e modesto; o clima de paz, harmonia e de comemoração começa no interior de cada um.

Outro cuidado que se deve ter é em não se frustrar pelos insucessos do ano que encerra, mas tomar esses insucessos como professores para o futuro, para isso você deve elaborar um planejamento para o ano vindouro bastante realista, porém desafiador e não se apartar dele durante os meses que se seguirão. As conquistas e as realizações são alcançadas aos poucos, com foco e perseverança.

Parece que cada ano que se sucede está passando mais rápido do que o outro. Essa sensação pode ser atribuída a era da informação instantânea e globalizada ou a outros tantos fatores; o certo é que os compromissos individuais e os calendários sociais tem imposto uma ditadura da agenda nos relacionamentos interpessoais; resultando em pouco tempo para uma conversa “fiada”, uma prosa descomprometida. Essa pressão da agenda, das atividades em um tempo restrito tem trazido muitos problemas emocionais e físicos, e, portanto, merece a nossa atenção.

Que nesse balanço de final de ano possamos refletir sobre vivenciar comportamentos menos tóxicos e mais saudáveis. Tenham todos, boas festas e um excelente ano novo. Lembre-se, viver bem não é sinônimo de viver intensamente, mas viver consistentemente.

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