O América perdeu para o Valério nos pênaltis por 5×3 após ter sido derrotado no tempo normal por 2×0
O América recebeu em casa no estádio Nassri Mattar, na tarde de sábado (18/11), o Valério de Itabira, pelas semifinais do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão, no jogo de volta. O time tinha uma grande vantagem sobre o Valério, podia perder até por 1 gol de diferença, mas acabou perdendo por 2×0 no tempo normal, e por 5×3 na disputa de pênaltis. Debaixo de um calor intenso, a torcida compareceu na arena do Dragão, vibrou, levou a energia positiva, mas infelizmente não deu, foi eliminado para a tristeza de todos.
O Valério abriu o placar aos 3 minutos do primeiro tempo, com gol de Felipe Valdívia, camisa 10. Aos 17 minutos do segundo tempo, Maicon camisa 20, marcou o segundo gol do Valério, que segurou o resultado e levou a decisão da vaga para os pênaltis, e venceu. Tiveram muitos contratempos durante a partida, até uma agressão física, com expulsão de Mateus Lima do América e Fornazier do Valério, e vários outros cartões aplicados para jogadores, técnico Bruno Barros, goleiro do Valério, e outros, até para jogador do América que estava no banco de reserva.
O América fez a melhor campanha em todo o campeonato, venceu 8 e empatou 1, mas nesse jogo decisivo não fez bonito em campo, e infelizmente foi eliminado. Nos penais marcaram para o Valério: Felipe Valdívia, Maicon, João, Marcell e Cleberson. Para o América: Elivelton, Thiago Ruan e Guthierres, e Diego da Silva perdeu.
América: Diego Cardoso, Elivelton (C), Zé Pedro, João Duarte, Lucas Gomes, Matheus Lima, Natan, Kennedy, Diego da Silva, Vitinho, Guthierres. Técnico: Bruno Barros Di Pietro. Valério: Elzo, Marcell, Roger Henrique, Cleberson Victor (C), Alberto, Arthur, Fornazier, Ruandre, Cristian, Felipe Sambudio, Felipe Daniel. Técnico: Paulo Roberto Chamon de Castilho. Árbitro: Daniel da Cunha Oliveira Filho. Assistentes: Vivaldi Pedro Baeta e João Paulo Gomes Pereira. Quarto árbitro: Thiago Miranda Bicalho.
Nota do Editor – Quem afinal foi o culpado pela derrota americana, que estava invicto até então e com uma vantagem tranquila de 3 x 1 no jogo de ida? Não sabemos até o momento e somente o tempo irá nos convencer quantos foram os culpados. De momento poderemos responder aos nossos leitores, quem perde com esta derrota. Primeiro, a própria equipe, que nos fez confiar em seu poderio, deixou uma triste lembrança, porque o time, a rigor, não jogou quase nada. Eram 11 jogadores americanos contra 11 do Valério.
Não parecia ser o nosso time, aquele time que nos honrou, nos representou. Eram os mesmos jogadores, com exceção do Castanha, que a nosso ver era o melhor entre todos. Não era o time do corretíssimo treinador Bruno Barros, experiente talvez ele pudesse dizer por que o time ficou amedrontado frente o time do Valério. Mal conseguiam ficar com a bola em sua defesa, e a rigor, só incomodou uma única vez antes da catástrofe anunciada, quando acertou a trave adversária.
Que o time do Valério foi truculento do princípio ao fim. Foi violento, catimbeiro, frente a um árbitro sem confiança, sem experiência para um jogo deste. Parece que o treinador do Valério orquestrou sua moçada desde o início, quando arrumaram uma confusão, depois uma pequena briga. Perdeu o Valério, mas perdemos muito mais, com os dois jogadores, um de cada lado, foram expulsos. Foi o time deles só na defesa adiantada, que obrigou nossos atacantes a ficarem longe da área e quando tomavam a bola vinha o contra-ataque perigoso, e mortal por duas vezes. 2 X 0 no tempo normal e 5 X 3, nos penais.
E agora José. Quero dizer que apesar de tudo, a experiência foi boa. Ganhou o time que se preparou melhor para a partida. Foi isto. Eu gostaria de ver este time continuar, este jogo fica como experiência para nossos jogadores. É claro que nenhum deles pensou em um resultado desses. É claro também que eles foram os que mais perderam. Nunca vão ter um tratamento, que tiveram aqui. Isto também prejudicou um pouco. Aliás, não se pode antecipar um resultado de 11 contra 11, e anteciparam.